Jerónimo de Sousa com recepção calorosa em grande almoço em Silves

Defesa do ambiente precisa de actos e não de proclamações vazias

Almoço com apoiantes em São Bartolomeu de Messines
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Esta sexta-feira, com a campanha eleitoral a meio, Jerónimo de Sousa rumou ao Algarve. A primeira paragem foi em São Bartolomeu de Messines, Silves, onde participou num almoço com 250 pessoas a quem transmitiu palavras de forte confiança de que «é possível o reforço da CDU», acompanhadas de um apelo, nesta recta final, à mobilização e participação de todos na batalha do esclarecimento.

«Afirmar a nossa confiança, afirmar que estamos no caminho certo, que é possível uma alteração na política nacional, que é possível melhorar a vida de quem trabalha», sublinhou no final da sua intervenção o Secretário-geral do PCP, para quem a confiança tem por sólida base o enorme trabalho desenvolvido ao longo desta Legislatura,  materializado num conjunto vasto de «propostas positivas para que o país avançasse».

Com uma recepção calorosa, foi ao som dos tambores do Clube da Batucada da Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines, que o aguardava no espaço exterior, que Jerónimo de Sousa entrou no edifício do quartel dos Bombeiros Voluntários, não sem antes cumprimentar um por um os elementos que integram aquele projecto musical inclusivo que conta com o apoio da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines e da Câmara Municipal de Silves. 

«CDU avança com toda a confiança» foi depois o grito que marcou a entrada do líder comunista no amplo salão já cheio por gente que não lhe regateou palmas, entre abraços e beijos, numa expressão de enorme simpatia e afecto.

Confiança que foi, de resto, um elemento muito presente também na intervenção do primeiro candidato da lista CDU pelo círculo algarvio, Tiago Raposo, o primeiro a intervir neste almoço presidido por Rosa Palma, edil que está à frente da Câmara Municipal de Silves.

«Há quatro anos, dissemos aos algarvios que podiam dar o seu voto à CDU com toda a confiança, pois o seu voto seria transformado em luta. Hoje passados quatro anos, podemos dizer com orgulho que a CDU mereceu plenamente a confiança dos algarvios», afirmou o candidato, que, depois de elencar o que foi o extraordinário trabalho desenvolvido nestes quatro anos, em articulação com as organizações do Partido, pelo ainda deputado Paulo Sá, agora mandatário distrital da CDU, assegurou que é essa acção que prosseguirá. Uma intervenção, detalhou, dirigida nomeadamente para o fim das portagens e por mais investimento público na EN125, na EN124, na electrificação de toda a linha do Algarve, na reflorestação e ordenamento da Serra Algarvia, no desassoreamento do Rio Arade e dragagens na Ria Formosa, na requalificação e desenvolvimento dos portos algarvios, na protecção dos ecossistemas e do meio ambiente». Defesa do ambiente a que Jerónimo de Sousa dedicou também uma particular atenção, depois de saudar «todos os jovens» que esta sexta-feira, «de forma genuína, saíram à rua em defesa do ambiente, acções nas quais a Juventude CDU participou sob a consigna Capitalismo não é Verde».

Defesa do ambiente que foi um tema a que Jerónimo de Sousa dedicou também uma particular atenção, depois de saudar «todos os jovens» que esta sexta-feira, «de forma genuína, saíram à rua em defesa do ambiente, acções nas quais a Juventude CDU participou sob a consigna Capitalismo não é Verde».

«Congratulamo-nos com a sua disponibilidade para agir perante problemas concretos de degradação da natureza, matéria para a qual nós e particularmente os nossos aliados do Partido Ecologista «Os Verdes» alertam há quase quatro décadas sem ser ouvidos», salientou o líder comunista, sustentando que «é justa a preocupação que se vem revelando por parte de tantos jovens perante o modo de produção capitalista que esgota os recursos naturais, na procura incessante do lucro».

Defendendo que é necessário agir com «actos concretos» e não com «proclamações vazias», Jerónimo de Sousa apontou algumas dessas medidas que considera imprescindíveis, como sejam, por exemplo, o investimento no alargamento da oferta com mais serviços e melhor conforto nos transportes públicos, o Programa Global para o equilíbrio ecológico, ou a defesa da nossa Floresta, com a valorização das espécies autóctones, e com uma intervenção imediata nas áreas ardidas como é o caso de Monchique e de Silves.