Defender a Ria Formosa e os que lá ganham o pão

Passeio na Ria Formosa
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Encontro com pescadores, viveiristas e mariscadores em Olhão
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Não há qualquer incompatibilidade entre a actividade humana dos mariscadores e viveiristas e a defesa ambiental da Ria Formosa. Esta foi, em síntese, a ideia-chave defendida por Jerónimo de Sousa, esta sexta-feira, no final de um viagem de barco com pescadores e mariscadores.

A actual proibição da actividade por aqueles que toda a vida tiveram o seu ganha pão naquela ria está a gerar uma situação dramática, põe em risco a sobrevivência de inúmeras famílias, alertou Jerónimo de Sousa, que denunciou o facto de a «disparidade de posicionamento das diversas entidades que têm responsabilidade» na gestão daquele património natural – «cada cabeça cada sentença», disse - estar a levar à «confusão» e a que os homens e mulheres que exploram esta actividade, embora estejam a pagar designadamente à Segurança Social, sejam proibidos de o fazer.

Apesar das diligências que o PCP tem desenvolvido na Assembleia da República no sentido de clarificar a situação, infelizmente, a «resposta continua ser muito pouco clara», lamentou o líder comunista, que falava junto ao cais, em Olhão.

Para Jerónimo de Sousa «casa bem esta actividade artesanal com a defesa do ambiente, com a defesa da Ria Formosa» esclarecendo que esta é a posição do PCP. Dizendo esperar que aqueles que mandam na Ria Formosa tenham o discernimento de ver que ao longo dos séculos nunca a Ria Formosa ficou comprometida com a actividade dos mariscadores, o responsável comunista deixou por fim a garantia de que o PCP continuará na na AR a bater-se para a defesa da Ria Formosa, mas também daqueles que cá vivem e trabalham».