CDU inicia «campanha de mil vozes, mil rostos, mil vontades de avançar»

Festa-Comício em Loures
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Jerónimo de Sousa
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No primeiro dia oficial de campanha eleitoral, a CDU fechou a jornada com um comício-festa em Loures e até apresentou um novo hino para a campanha eleitoral.

Com efeito, trata-se do arranque oficial, mas a CDU já está no terreno há semanas, como lembrou Jerónimo de Sousa no discurso de encerramento da iniciativa. «Dizer início é apenas um eufemismo para quem, como nós, correu o País apresentando todos os candidatos das listas da CDU, aos 230 lugares no parlamento português, que é aquilo que está em causa», notou.

Sublinhando, por outro lado, «a diversidade, a qualidade, o valor das listas que levamos a votos», o Secretário-geral do PCP e cabeça de lista da CDU pelo distrito de Lisboa, garantiu, também que a Coligação chega «aqui com o sentimento do dever cumprido». Uma vez, precisou, que não foram poucas as palavras de estímulo e de reconhecimento quer pela persistência e justeza das propostas do PCP e do PEV, quer pelo papel desempenhado por estes no caminho de avanços registados nos últimos quatro anos.

Candidatos que não procuram beneficiar com a sua candidatura, fortemente ligados aos trabalhadores e ao povo, e propostas que vão de encontro às aspirações populares como aspectos diferenciadores da CDU, foram também notados por Bernardino Soares e por Mariana Silva, que antecederam Jerónimo de Sousa na tribuna.

A dirigente e candidata de «Os Verdes», particularizou mesmo a coerente, substantiva e longa luta em defesa do ambiente e do desenvolvimento sustentável que orgulha os comunistas e os ecologistas portugueses, e que, aliás, os distinguem daqueles «que só agora descobriram a sua veia ecologista».

Opções cristalinas

Coube contudo ao Secretário-geral do PCP acentuar ainda mais as linhas diferenciadoras da CDU face às demais forças políticas. Designadamente face ao PS e PSD, que acusou de fazerem contas certas e projectarem cenários macro-económicos para «pagar a tempo e horas as facturas que a banca queira apresentar ao povo português, para fazer escorrer milhares de milhões de euros para os juros da dívida pública e para «entregar aos grandes grupos económicos benefícios fiscais».

«Nós temos um Programa de contas claras. Mas particularmente de opções cristalinas», por isso, apelou, «este é o tempo de lembrar toda a gente que tem de fazer uma opção entre fazer o País avançar, dando mais força à CDU, ou permitir que ele ande para trás, com o PS de mãos livres para fazer entrar pela porta grande a política de direita que sempre defendeu e pôs em prática».

«Vamos disputar voto a voto a eleição de mais deputados» porque «ninguém é dono do voto de ninguém» e «não há nenhuma sondagem que vote pelos eleitores», concluiu Jerónimo de Sousa, que no início da sua intervenção estribou a confiança da CDU nesta batalha na «campanha de mil vozes, mil rostos e mil vontades de avançar» que a CDU protagoniza.