Sintra manifesta apoio às propostas que defendem os trabalhadores

Comício CDU em Rio de Mouro
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«Vá camarada mais um passo; que já uma estrela se levanta; cada fio de vontade são dois braços; e cada braço uma alavanca». Com o «Hino de Caxias» terminou, terça-feira, 1 de Outubro, o momento musical proporcionado por Sofia Lisboa e Tiago Santos, que chamou, ao início da noite, ainda mais gente para a Praceta Sacadura Cabral, em Rio de Mouro, Sintra. Centenas envergaram as cores – vermelho, branco, amarelo, verde, azul – da Coligação que junta comunistas e ecologistas. 

«Avançar é preciso. Mais força à CDU» afirmava-se no palco que acolheu o comício-festa, no dia em que a CGTP-IN assinalou 49 anos de existência. Simultaneamente, entraram em vigor as alterações ao Código do Trabalho propostas pelo Governo minoritário do PS e aprovadas com a cumplicidade de PSD  e CDS, na parte final da legislatura.

«É bom encontrarmo-nos, todos, em Rio de Mouro, terra de lutas de muitos trabalhadores, para um comício da força política que melhor defende o interesse do povo: a CDU», disse Ana Maria Alves, mandatária concelhia, que chamou, para junto de si, os candidatos Alma Rivera, Bruno Carapito, Silvandira Costa, Mónica Mendonça, Pedro Ventura, Deolinda Machado, Mariana Silva e Armindo Miranda. Com estes estiveram também Graciete Cruz, mandatária distrital.

Depois de Isabel Camarinha, dirigente sindical e também candidata, e de João Geraldes, da direcção da Associação Intervenção Democrática, interveio o Secretário-geral do PCP, que, antes, recebeu em mãos o apoio dos trabalhadores da Câmara Municipal de Sintra e dos seus Serviços Municipalizados, bem como da Prysmian Celcat. 

Entre outras propostas para a próxima legislatura e para «fazer o País avançar», Jerónimo de Sousa pediu «mais força à CDU» para a criação de um Programa Nacional de Combate à Precariedade e ao Trabalho Ilegal e aumento do salário mínimo nacional (SMN) para todos os trabalhadores dos sectores públicos e privado para 850 euros, entre outras propostas. «Cada hora trabalhada, cada peça produzida, cada serviço prestado não pode ser apenas mais riqueza acumulada para o lado do capital. Tem também de significar aumento do rendimento de quem produz», afirmou, recordando que um SMN de 850 euro «garantirá no futuro reformas de 600 ou 700 euros». 

A campanha da CDU, com o Secretário-geral do PCP, regressa na quinta-feira, 3 de Outubro, a Lisboa, com uma arruada, às 17h30, no Largo do Chiado.