«Resultado da CDU constrói-se com a nossa acção»

Comício em Setúbal
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O comício que lotou por completo o Fórum Luísa Todi foi a imagem de «uma corrente de esperança que vê na CDU, na sua acção e nas suas propostas, a solução para aprofundar e avançar no caminho da defesa, reposição e conquista de direitos e na solução dos problemas nacionais». A confiança foi transmitida por Jerónimo de Sousa na noite de quarta-feira, em Setúbal, depois de um dia de campanha pelo distrito onde sobressaiu a forte mobilização em torno do PCP-PEV.

Na iniciativa apresentada por Luís Leitão, mandatário distrital, e na qual interveio a candidata por aquele círculo eleitoral e dirigente da Intervenção Democrática Vivina Nunes, José Luís Ferreira, terceiro na lista da CDU e dirigente de «Os Verdes», detalhou factores que importa reter, justamente sobre o «caminho de defesa, reposição e conquista de direitos» referido posteriormente pelo Secretário-geral do PCP.

Se é um facto que tudo o que foi conquistado tem a marca indelével das forças que compõe a CDU, importa também relembrar que foram estas quem na noite das eleições de 2015 abriu caminho ao afastamento do governo PSD/CDS.

Por outro lado, vale a pena ter em conta que o que foi alcançado decorreu da inexistência de uma maioria absoluta na Assembleia da República. E só não se foi mais longe porque o PS continua a meter as contas e o défice à frente do povo e do País, aludiu José Luís Ferreira.

«Avançámos, mas precisamos avançar mais», constatou, depois, Francisco Lopes, que seguiu na tribuna as intervenções políticas.

Dando como exemplos medidas concretas alcançadas e sublinhando a sua importância (o passe social e o que permitiu a milhares de famílias poupar «não é coisa pequena», disse, só para citar um caso), o cabeça-de-lista por Setúbal aliou a obra feita que a CDU tem para mostrar e os compromissos cumpridos.

Frisou ainda os compromissos que comunistas e ecologistas assumem agora, para garantir que no dia 7 de Outubro cá estaremos para continuar «com a nossa intervenção confiante e determinada». Não se esqueça, contudo, que até ao dia 6 de Outubro «cada voto conta», que até domingo «o resultado constrói-se com a nossa acção».

Voto decisivo

Das medidas positivas arrancadas ao Governo minoritário do PS ao longo do mandato e do que a CDU considera central para que se avance no futuro, falou igualmente Jerónimo de Sousa no encerramento do comício de sala cheia em Setúbal.

Pegando numa notícia do dia para mostrar que o PS não mudou nas suas «opções estruturantes», o Secretário-geral do PCP salientou que no dia em que se soube que «mais de 600 milhões de euros de lucros saíram do País para paraísos fiscais, sem serem tributados», não se ouviu «uma palavra do ministro das contas certas [Mário Centena], mas era bom que se ouvisse».

«Portugal não está condenado a ficar para trás, nem a andar para trás. É possível e necessário realizar outra política e avançar», disse Jerónimo de Sousa, antes de assegurar que nesta campanha e nos dias que faltam, a CDU dirige-se a todos, «incluindo a quem nunca votou na CDU, para destacar que é aqui, na Coligação Democrática Unitária, que encontram o grande espaço de convergência de democratas e patriotas», mas, da mesma forma, «àqueles que hesitam ainda sobre o voto certo para avançar» aos que «tendo votado antes noutros partidos nos dão razão» e «reconhecem que a CDU faz falta à luta pelos seus direitos».

Dirigimos-nos «a todos aqueles que não estando de acordo connosco em tudo sabem que esta é uma força que cumpre o que diz», aos que «sabem que não somos iguais aos outros», aos que «nunca votaram, porque pensam que o seu voto não resolve» e «àqueles que sempre votaram CDU e sabem que o seu voto nunca foi traído», concluiu.