Intervenção de Jerónimo de Sousa

Domingo que ninguém se distraia

Jantar-Comício na Madeira

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A dois dias do fim da campanha eleitoral para a Assembleia Legislativa da Madeira este grande jantar da CDU traduz a confiança e a determinação de uma força que pode apresentar-se de cabeça erguida pelo que representa, pelo que propõe e sobretudo pelas garantias que dá aos trabalhadores e ao povo da Madeira e do Porto Santo de ser a voz firme que há-de dar expressão aos seus direitos e aspirações.

Uma campanha que tem ainda, no tempo que falta até ao momento da eleição, muito para fazer, muita conversa a concretizar, muito esclarecimento sobre as razões do voto na CDU.

É isso que faremos com a determinação que nos trouxe até aqui.

Falando olhos nos olhos com cada trabalhador, com cada pessoa como só a CDU pode fazer, falando verdade como sempre faz, não se refugiando em falsas promessas para caçar votos, levando a sério o que deve ser tratado com seriedade.

Sim, é da vida de cada um, dos direitos, dos salários, das condições de vida e do futuro desta região que se decide no domingo.
O voto de cada um tem de ser levado a sério, não desperdiçado em candidaturas inconsequentes que só servem para dar espaço à política de direita e aos objectivos do PSD e do PS.

Particularmente aqui na Madeira há já experiência bastante para não ir atrás de brincadeiras ou números de circo quando estão em jogo as condições de vida futura dos trabalhadores e do povo.

Também aqui hoje, neste jantar, se expressa o alargado reconhecimento da CDU, da sua intervenção em defesa das populações e dos trabalhadores, as suas propostas e soluções para pôr a Madeira a avançar.

Permitam-me que, saudando os membros do meu Partido e do PEV, dirija uma palavra particular aos muitos homens, mulheres e jovens que não tendo filiação partidária aqui marcam presença, confiam nesta força que nunca lhes faltou na hora de defender os seus direitos.

Sim, porque a CDU não trai o voto que lhe é confiado, não semeia promessas para delas se esquecer no dia a seguir às eleições. O voto na CDU é o voto que dá garantias de ser usado ao serviço de quem faz essa opção.

No próximo domingo quanto mais força tiver a CDU, mais deputados a CDU eleger, mais força terão os trabalhadores e o povo.

Mais força terá a política que faz falta à Região, mais possibilidades de concretizar esse novo rumo para a região que não encontra resposta nem no PSD nem no PS.

Mais CDU significará também mais força para avançar no que é preciso no País, não deixar andar para trás o que pela nossa intervenção se alcançou.

Mudar de política exige romper com a política do PSD e não nos deixarmos iludir com as falsas promessas do PS.

Como o próprio PS confessa, nestas eleições não é de alternativa que está a pensar mas sim de uma mera alternância, uma mudança de cadeiras para manter no essencial as mesmas opções políticas, dos mesmos interesses do PSD.

O povo da Madeira e Porto Santo sabe bem com quem contou ao longo de anos e anos para dar combate ao PSD e à sua política de injustiças. Nesses anos a fio que PS e CDS colaboraram mais ou menos às claras ou se calaram perante o desastre social que o PSD Madeira impôs à Região, foi a CDU que ergueu a voz, mobilizou população e trabalhadores para denunciar injustiças e defender direitos.

É por isso que com toda a autoridade podemos e devemos dizer: o único e verdadeiro voto contra o PSD e a sua política é o voto na CDU.

Quem quer derrotar o PSD e a sua política tem uma opção: votar CDU dar mais força e mais deputados à CDU.

Quem quer impedir a maioria do PSD tem de fazer a escolha certa – votar na CDU, eleger mais deputados da CDU.

Que ninguém esqueça o que se passou há quatro anos. Que ninguém esqueça que faltaram meia dúzia de votos à CDU para eleger mais um deputado e retirar ao PSD a maioria absoluta.

Que cada um, no domingo à noite, não volte a sentir que não fez tudo para dar mais força à CDU, que foi a mão que faltou à CDU para derrotar o PSD.

Sim porque o voto na CDU é o voto que conta para mudar de política, o voto dos que não ficam pelo ecrã de televisão mas que estão junto do povo quando o povo precisa, que não se perde em belas palavras mas que marca presença com a sua acção e luta quando é hora de defender direitos.

Que ninguém vá na conversa da alternância do PS. PSD e PS têm na Madeira mais coisas em comum do que aparentam.

Ouvimos esta semana Cafôfo e o PS a elogiarem João Jardim, a assumir que ele foi o pai da democracia na Madeira.

Albuquerque não diria tanto. Registe-se a clareza. Ficámos todos a saber com o que contar da parte do PS e de Cafôfo: serem uma simples fotocópia do original, uma caixa de ressonância das políticas do PSD na Região. Já só falta ouvir Cafôfo convidar João Jardim para trabalhar com ele.

Não há razão para alguém ir ao engano, atrás de falsas alternâncias.

Quem quer derrotar o PSD, quem quer uma política alternativa sabe o que tem de fazer no domingo: votar na CDU, eleger mais deputados da CDU.

Na Região e no País a CDU está preparada para assumir todas as responsabilidades que o povo nos quiser dar para construir uma política ao serviço dos trabalhadores e do povo.

Fizemos prova do papel decisivo da CDU para assegurar a reposição, defesa e conquista de direitos.

O que se conquistou é importante mas é escasso para o que se podia e devia ter alcançado. Sabemos que só não se foi mais longe em avanços na vida dos trabalhadores e do País porque o PS, convergindo com PSD e CDS, optou por colocar os interesses do grande capital e as imposições da União Europeia à cabeça das suas prioridades.

É por isso que dizemos que o que está colocado nas próximas eleições é o escolher entre Avançar no que se conquistou e responder aos problemas que não tiveram resposta dando mais força à CDU, ou andar para trás, pela mão de PS, PSD e CDS.

Sim, não se trata de agitar fantasmas. Ou a CDU tem mais força ou os riscos de andar para trás no que se conquistou e em muitas outras coisas é bem real.

Basta ver o que se passou com a legislação laboral em que PS, PSD e CDS, com o aplauso do grande patronato e da UGT, convergiram para manter as normas gravosas do Código do Trabalho como lhe acrescentaram novas disposições para negar direitos e o futuro aos jovens trabalhadores aumentando a precariedade e a exploração.

É ouvir o PS a agitar o espantalho dos excessos e da estabilidade a pensar já como é que pode andar para trás no que se avançou, a encontrar pretextos para voltar à velha política que sempre o acompanhou.

Quando se ouve falar em excessos porque se trata de aumentar salários ou pensões de reforma percebe-se o que estão a pensar se tiverem as mãos livres para isso.

Que coisa esta, camaradas: os excessos só lhes vêm à cabeça quando se trata de assegurar direitos, investir nos serviços públicos, dar resposta aos problemas dos trabalhadores e do povo.
Porque quando se trata de dar milhares de milhões à banca ou de enterrar recursos na dívida que estrangula as possibilidades de desenvolvimento nacional, aí não há fartura que baste!

Sim, Avançar é preciso, dando mais força à CDU. Avançar para uma política alternativa que rompa com as opções da política de direita.

Avançar na valorização do trabalho e dos trabalhadores desde logo com essa emergência nacional de assegurar o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores e do Salário Mínimo Nacional para os 850 euros. Aumentando a produção nacional e assegurando um investimento capaz de dar resposta às necessidades dos serviços públicos em particular na saúde, na educação, nos transportes, na habitação ou na cultura. Garantindo o acesso a creche gratuita para todas as crianças até aos 3 anos, garantindo aos pais a segurança e confiança necessária para decidirem ter os filhos que desejam.

E se o aumento geral dos salários constitui uma emergência nacional, também o aumento das reformas é um factor essencial para melhorar as condições de vida de centenas de milhar de reformados em particular os que têm pensões de reforma de valor mais baixo.

É por isso que a CDU defende um aumento geral das reformas que signifique o aumento real do poder de compra, garanta condições de vida dignas a quem trabalhou uma vida inteira.

Os reformados sabem que é com a CDU que podem contar.

Domingo, do que se trata é de eleger deputados, escolher aqueles que dão garantias de defender os trabalhadores.

Domingo, o que os eleitores da Madeira vão ser chamados é a decidir da eleição não dos responsáveis nacionais dos partidos que não são candidatos, mas sim dos candidatos regionais.

E entre levar o Edgar Silva, a Sílvia Vasconcelos ou o Ricardo Lume para dar voz aos direitos do povo madeirense ou eleger o Paulino Ascensão, o Miguel Albuquerque, o Paulo Cafôfo, ou outro qualquer, estou certo que os trabalhadores não hesitarão em identificar em quem confiar, em quem lhes dá garantias de não faltar na hora de fazer valer os seus direitos. Não hesitarão em votar CDU e eleger o Edgar, a Sílvia e o Lume.

Andam por aí as sondagens do costume a querer votar pelas pessoas, construídas para levar ao engano os eleitores.

Sim, essas sondagens encomendadas e pagas pelos grandes interesses económicos para condicionar vontades e para levar a água ao moinho dos partidos que garantem esses mesmos interesses poderosos.

Mais do que sondagens o que conta é a decisão de cada um. E o que se decide é a eleição dos deputados e não quem fica à frente.

Sim os trabalhadores e o povo da Região têm um conhecimento directo e pessoal, sabem em quem confiar, conhecem quem esteve com as suas lutas, assim como sabem quem são os outros que lhes infernizam a vida ou se fazem de mortos durante quatro anos para aparecerem agora em bicos de pés nas eleições.

Que cada um use bem o seu voto, não desperdice também esta oportunidade de com o seu voto dar razão e força às suas razões e a defesa dos seus próprios direitos. Esse voto é na CDU. O voto que é a sólida garantia de que será respeitado, que não cairá em mãos erradas, que contará sempre para eleger aqueles deputados, os eleitos pela CDU, que lá encontram todos os dias em que é preciso erguer a voz contra as injustiças, defender direitos dos trabalhadores, acompanhar o povo nas suas lutas e justas reivindicações.

Domingo que ninguém se distraia. Que na noite desse dia cada um possa dizer: a CDU tem mais votos e tem mais deputados, a CDU tem mais força e que é a força com que cada um pode contar para as muitas lutas e os muitos momentos em que será necessário erguer a voz contra as injustiças e desigualdades. Porque chegada essa hora, quem lá está é a CDU e só a CDU.