Grândola

Confirmar nas urnas o apoio que se sente nas ruas

Contacto com a população de Grândola

 A simpatia com que os grandolenses faziam questão de saudar o presidente da Câmara Municipal, António Figueira Mendes, e o Secretário-geral do PCP Jerónimo de Sousa foi uma muito reveladora «sondagem».

Nas palavras que dirigiu aos activistas da coligação no final do percurso, o autarca e novamente candidato realçou que aquela recepção calorosa tem-se replicado em todas as iniciativas de campanha já realizadas, nas várias freguesias, aldeias e lugares do concelho. Porém, como realçou Figueira Mendes, «não podemos descansar», pois é preciso confirmar nas urnas o apoio que se sente nas ruas. Além disso, acrescentou, é muito grande o investimento de outas forças no concelho, que apostam em «processos pouco rigorosos» – palavras suaves para se referir às calúnias e inverdades que têm marcado a campanha grandolense – para reconquistar o município perdido em 2013.

Recuando precisamente a esse ano, o candidato lembrou o estado em que o município se encontrava quando a CDU recuperou a maioria: o volume de dívidas era de tal ordem que não foi fácil avançar com as obras necessárias. Postas as contas na ordem, sublinhou António Figueira Mendes, houve que recuperar e reconstruir equipamentos que se encontravam no mais completo abandono, construir infra-estruturas básicas em locais onde estas ainda não existiam, asfaltar 40 quilómetros de estradas e caminhos e atrair investimento produtivo para o concelho. O PS, lembrou, herdou uma zona industrial infra-estruturada, que não soube aproveitar; hoje, os lotes estão todos preenchidos com novas empresas, que ao todo representam cerca de 100 postos de trabalho.

O autarca prosseguiu realçando que o turismo é importante mas não é tudo. O novo Plano Director Municipal, aprovado há poucos dias, aponta ao desenvolvimento equilibrado do concelho e não apenas da zona costeira.

O Secretário-geral do PCP, por seu lado, deu o exemplo de Grândola para comprovar como a CDU faz falta aos concelhos e freguesias do País pela natureza distintiva do seu projecto autárquico. Desmentindo outros, que procuram colocar todas as forças no mesmo saco, Jerónimo de Sousa recordou que a CDU esteve sempre ao lado dos trabalhadores quando estes resistiam ao aumento do horário de trabalho para as 40 horas, implementado pelo anterior governo PSD/CDS, e que as suas autarquias mantiveram a jornada de 35 horas. O dirigente comunista apelou ainda aos candidatos e activistas ali presentes para que ignorem as intrigas e a má-língua de outros e continuem a fazer uma campanha pela positiva, afirmando a obra e o projecto sem paralelo da coligação.  

Seguiu-se um almoço, em que participaram duas centenas de candidatos, activistas e candidatos da CDU. 

Partilha

CDU - Coligação Democrática Unitária - PCP-PEV | Eleições Autárquicas 2017