A 10 dias das eleições para o Parlamento Europeu (PE), oportunidade única para avançar na solução dos problemas do País, dando mais força à CDU, e não andar para trás, os candidatos João Ferreira e Rui Ribeiro regressaram a Silves, desta vez para participarem, ao final da tarde, numa arruada no «coração» da sede do concelho.

Rosa Palma, presidente da Câmara Municipal, eleita nas listas da Coligação PCP-PEV, marcou presença na acção de massas, com os activistas e eleitos nas autarquias a gritaram bem alto «A CDU avança, com toda a confiança». 
Assim se constrói um resultado para reforçar a luta dos trabalhadores e do povo. «Estamos aqui para que as pessoas clarifiquem as suas ideias relativamente àquilo que é o PE, e que possam, também, no dia 26 de Maio, fazer uma escolha acertada» que «é, precisamente, votar na CDU», referiu a autarca.

Valorização dos salários

João Ferreira defendeu a necessidade de aproveitar as potencialidades da região, cada vez mais desertificada, para «fixar a população». Neste sentido, referiu que o Algarve «não pode, nem deve, viver só do turismo» e que é necessário «distribuir a riqueza de uma forma justa», olhando para a «valorização dos salários» e para o «combate à precariedade». Recordou, por isso, a proposta do PCP e da CDU de fixar a «curto prazo» o salário mínimo nacional nos 850 euros. «A precariedade, a instabilidade na vida, é meio caminho andado para as pessoas, sobretudo os jovens, se porem a andar daqui para fora», apontou.

O candidato falou ainda da tragédia dos incêndios que chegou em 2018 ao Algarve. Só no concelho de Silves arderam 10 mil hectares. «É necessário avançar, não só do ponto de visto dos meios de combate aos incêndios», mas na «criação de condições para que estes grandes incêndios não ocorram», frisou.