Subscreveram o Pacto de Agressão das troikas com a UE, o BCE e o FMI, que arruinou o País e a vida dos portugueses e cujas graves consequências se fazem sentir até hoje.
Aprovaram o Tratado Orçamental e estão juntos na implementação das suas regras e imposições que visam institucionalizar a exploração e o subfinanciamento dos serviços públicos.
Estão juntos no apoio à União Bancária, desenhada de acordo com os interesses dos grandes bancos e do capital financeiro, procurando privar os Estados do poder de intervir sobre a banca e o sector financeiro.
Estão juntos contra a renegociação da dívida, continuando a entregar recursos, empresas e rendimentos nacionais aos especuladores e à sua agiotagem.
Estão juntos na entrega de milhares de milhões de Euros de dinheiro público aos bancos (mais de 19 mil milhões de euros desde 2007).
Estão juntos na defesa do aprofundamento do Mercado Único, visando impor a lógica mercantil e a regra da concorrência, incluindo em serviços públicos.
Estão juntos na desregulamentação do Sector Ferroviário e na sua entrega ao interesse privado.
Aprovaram a Política Comum de Pescas , que contribuiu para a redução para metade da frota pesqueira e a redução em 2/3 do número de pescadores.
Aprovaram a Política Agrícola Comum e medidas como o fim das quotas leiteiras e estímulos ao abandono da produção , que penalizam países como Portugal.
Votaram contra o aumento da contribuição dos países economicamente mais ricos para o Orçamento da UE proposto pelo PCP.
Aprovaram a redução do número de deputados portugueses no Parlamento Europeu verificada em alargamentos da UE e aprovaram nesta legislatura a redução do peso proporcional de Portugal no Parlamento Europeu.
Aprovaram a militarização da UE no quadro da NATO, o aumento exponencial das despesas visando a corrida armamentista, a criação das bases de um futuro «exército europeu».
Aprovaram o Programa Europeu de Desenvolvimento Industrial no domínio da Defesa, destinado a financiar o complexo militar industrial.
Aprovaram o ‘CETA’ e o acordo de comércio e serviços com o Japão, que se inserem na criação duma nova arquitectura supranacional ao serviço das transnacionais, nomeadamente impondo mecanismos de resolução de litígios acima das instâncias jurídicas e democráticas nacionais.
Votaram contra a garantia do acesso universal à água destinada ao consumo humano, incluindo da garantia de uma quantidade mínima de água numa qualquer circunstância, como proposto pelo PCP.
Estão juntos quanto ao cultivo de Organismos Geneticamente Modificados, na defesa dos interesses do agronegócio, na subversão do princípio da precaução, na submissão às regras de mercado do direito de limitação e proibição do cultivo de OGM’s por parte dos Estados.
Votaram contra o aumento do financiamento do programa Europa Criativa e a criação de novos programas e linhas de financiamento para a cultura, propostos pelo PCP.
Aprovaram o aumento do financiamento público aos partidos políticos europeus e às fundações políticas europeias.
PS absteve-se e PSD e CDS votaram contra a redução do IVA para os instrumentos musicais proposta pelo PCP.