O povo tem a ganhar com o reforço da CDU

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Jantar com apoiantes em Santa Iria de Azóia
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Com os lugares para o último jantar desta campanha eleitoral, em Santa Iria de Azóia (Loures), já esgotados há vários dias, só faltava confirmar que a enorme sala ia ficar também cheia de alegria e entusiasmo.

Foi isso que se viu, logo na recepção a Jerónimo de Sousa e João Ferreira, quando estes entraram. E os aplausos e vibrantes palavras de ordem «CDU avança com toda a confiança» redobraram quando os dois únicos oradores da noite deram notícias da grande arruada, pouco antes, na baixa de Lisboa, mas também de outros momentos altos desta campanha eleitoral.

O cabeça-de-lista da CDU nas eleições para deputados do Parlamento Europeu, ao fazer uma apreciação da forma como correu a maratona de esclarecimento e mobilização que agora está a terminar, assinalou que não estamos apenas a fazer um balanço, mas também a ganhar balanço para as lutas que aí vêm.

Recordou como a candidatura da coligação PCP-PEV justifica, desde o início, a afirmação de que não são todos iguais. Por um lado, os três deputados eleitos em 2014 prestaram contas do que lá fizeram, um trabalho que até desejaram que tivesse sido mais comparado com os demais.

Por outro lado, nestas semanas foram avançadas críticas e propostas sobre diversas matérias, incluindo pontos fundamentais, como a recusa de quaisquer cortes nas verbas atribuídas a Portugal no Orçamento da União Europeia.

Sobre a prestação de contas, como sobre opções futuras, os deputados e candidatos do PS, do PSD e do CDS ou não têm muito a dizer, ou têm mesmo muito a esconder, alertou João Ferreira, voltando a falar nos perigos de os descontos dos trabalhadores para a Segurança Social virem a ser entregues na roleta da especulação financeira.

Jerónimo de Sousa sublinhou que é necessário eleger deputados que no Parlamento Europeu defendam os interesses dos trabalhadores, do povo e de Portugal. E salientou que apelar ao voto na CDU, para que tal aconteça, não é uma questão meramente partidária, porque é o povo que tem a ganhar com o reforço da CDU, pois haverá melhores condições para continuar a luta.

Nos momentos mais difíceis, como quando foi preciso enfrentar as imposições da União Europeia, que a troika nacional aceitou e o governo PSD/CDS executou, havia quem já tivesse dado as perdas por definitivas. Mas as forças que estão na CDU não aceitaram a perda de direitos para sempre, resistiram, desenvolveram a luta e foi possível pôr termo a esse governo e essa maioria, travar e inverter o rumo.

Só que aquilo que se conquistou não fica garantido para todo o sempre, alertou o Secretário-geral do PCP, recordando que, se o PS tivesse as mãos livres no Parlamento, não seria alcançado nem metade do que se conseguiu repor e conquistar.

O voto na CDU mostra-se assim como um voto activo, construtivo, carregado de esperança, concluiu Jerónimo de Sousa.

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