O voto é na CDU

Campanha termina com toda a confiança

Após uma enorme arruada pelas ruas da Baixa lisboeta, que encheu, uma vez mais, de esperança e confiança os corações das muitas centenas de pessoas que nela participaram, homens e mulheres que não se resignam a assistir à destruição das suas vidas e do seu futuro, João Ferreira, primeiro candidato na lista da CDU ao Parlamento Europeu, e Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, rumaram para a margem esquerda do Tejo, para as duas últimas grandes iniciativas de campanha.

Em Almada teve lugar um grandioso jantar, com mais de 500 pessoas, e, mais tarde, no Seixal um vibrante comício, com outras tantas centenas, onde se apelou ao voto na CDU, a todos os que aspiram a uma vida melhor e acreditam que Portugal pode retomar o projecto de desenvolvimento democrático, patriótico e internacionalista iniciado com a Revolução de Abril.

Entretanto, até ao último minuto, embora se viva um ambiente de grande confiança num bom resultado, é preciso intensificar o trabalho de esclarecimento e de mobilização, pessoa a pessoa, para o voto na CDU. A força com que a CDU sair destas eleições, é a força que «cada português vai ter nas suas mãos para travar continuar as lutas que continuam».

«Estamos confiantes que é possível transformar esta corrente de apoio, que sentimos em torno da CDU, em votos no domingo. Desta forma vamos eleger mais deputados para o Parlamento Europeu. Até lá, queridos camaradas e estimados amigos, ao trabalho!», apelou, em Almada e no Seixal, João Ferreira, salientando, por outro lado, que seja qual for o resultado, «na segunda-feira lá estaremos para a luta que continua, ao lado das populações, ao lado dos trabalhadores, dos reformados, pensionistas e idosos, da juventude, de todos aqueles que não desistem de lutar por um Portugal com futuro».

Política destrutiva

Jerónimo de Sousa falou da realidade com que Portugal está confrontado, consequência de mais de 37 anos de política de direita, do processo de integração capitalista da União Europeia e da própria natureza da crise estrutural do capitalismo, acelerada pela aplicação do pacto de agressão, que reclama a urgência de uma viragem no rumo da política nacional, que rejeite a perpetuação de uma política de exploração e de delapidação e extorsão dos recursos nacionais e afirme o direito dos trabalhadores e do povo português a um desenvolvimento soberano.

«Fomos para esta batalha com os olhos postos no País, nos trabalhadores e no povo, pensando no nosso papel no Parlamento Europeu, que vamos eleger no dia 25 de Maio», disse, invocando: «A nossa riqueza maior somos nós todos juntos. É por isso que, nestas horas, é preciso arranjar mais gente para votar na CDU». «Estamos profundamente confiantes. Pela campanha que fizemos, pelas declarações de apoio que recebemos, pela corrente de simpatia e de reforço da CDU, estamos em crer que vamos alcançar os nossos objectivos, que vamos aumentar a votação, a percentagem e eleger um terceiro candidato, porque esta CDU merece, por tudo aquilo que fez, que faz, que fará», concluiu Secretário-Geral do PCP, com um «VIVA A CDU!».

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