Enorme demonstração de força e confiança

Arruada CDU em Lisboa

Uma multidão de activistas da CDU encheu, ao final da tarde de sexta-feira, a Baixa de Lisboa, fazendo da arruada programada uma manifestação popular e «uma vibrante e inequívoca demonstração de que a Coligação PCP-PEV avança, de facto, com toda a confiança», considerou João Ferreira.

O primeiro candidato da CDU ao Parlamento Europeu, acompanhado por outros candidatos comunistas, ecologistas e independentes, e por Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, encerrou a campanha no distrito capital. Centenas e centenas de activistas e apoiantes da CDU participaram numa iniciativa de ambiente vivaz e alegre, de reforçada determinação e convicção, em tudo diferente da arruada que, horas antes, o PS havia feito no mesmo local, notaram os que viram passar uma e outra.

Mobilização que, para João Ferreira, é o exemplo de uma campanha feita pela CDU de «apelos contra a resignação», e cujos frutos «crescerão no domingo e para lá de domingo», disse.

O cabeça-de-lista do PCP-PEV apelou ainda aos presentes para, até à abertura das urnas, se empenharem no esclarecimento para o voto útil na CDU», o único capaz de derrotar «os partidos do arco da troika e da dívida», bem como «fixar no presente e no futuro de Portugal os valores de Abril»

O mote foi aproveitado por Jerónimo de Sousa, que intervindo no final da arruada num comício apresentado pela também candidata ao Parlamento Europeu Joana Manuel, insistiu que apesar de todos os indicadores garantirem que estamos a poucos votos do terceiro deputado, esta não é a hora de descansar.

Neste quase dia e meio que falta, «todos somos candidatos», referiu o Secretário-geral do PCP, para quem «há ainda muito voto para garantir» na força que animou e promoveu a luta, em quem resistiu quando tudo e todos apelavam à desistência face à ofensiva em curso, expressou.

Jerónimo de Sousa concluiu apelando a que o povo dê a este Governo «um pancadão [eleitoral]», tornando mais claro que os portugueses pretendem a demissão do executivo PSD/CDS e rejeitam esta política.

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