Palmela

Quem trabalha está com a CDU

porque a CDU está com quem trabalha

Quem trabalha está com a CDU

Na segunda iniciativa de campanha de hoje, 21, no distrito de Setúbal, Jerónimo de Sousa almoçou com trabalhadores das autarquias de Palmela e sublinhou o vínculo da CDU aos direitos, rendimentos e condições de quem trabalha.

A sala da Sociedade Filarmónica Loureiros foi pequena para acolher todos aqueles que quiseram participar no almoço organizado pelos trabalhadores comunistas do município de Palmela. Houve mesmo quem já não conseguisse lugar à mesa, mas nem por isso deixou de permanecer para ouvir Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal e recandidato ao cargo pela CDU, e o Secretário-Geral do PCP, que intervieram depois de apresentada a mesa da iniciativa. Nela encontravam-se membros da célula do PCP no município, candidatos à Câmara e Assembleia municipais, casos de Fernanda Pezinho, do PEV, e de Ana teresa Vicente, cabeça-de-lista ao plenário municipal; dirigentes regionais e nacionais do PCP.

Com discursos centrados no Trabalho e nos trabalhadores, o primeiro a dar o mote foi Álvaro Amaro, lembrando que nos anos difíceis das troikas, «os trabalhadores das autarquias sempre contaram com a CDU». Palmela foi pioneira na assinatura de acordos para a manutenção das 35 horas de trabalho semanal, lutou contra a privatização da recolha e tratamento dos resíduos sólido e pelo descongelamento das carreiras e rendimentos dos trabalhadores da Administração Pública, detalhou.

Orgulhoso por as autarquias de Palmela, apesar dos condicionalismos, «terem cumprido com os trabalhadores», Álvaro Amaro manifestou-se, por isso, confiante, de que estes saberão reconhecer a justeza e necessidade de dar seguimento ao trabalho realizado, designadamente voltando a confiar na CDU e no seu programa «sério e ambicioso» para o concelho.

Voto de classe

A encerrar o almoço, Jerónimo de Sousa afirmou-se convicto de que, em Palmela, a CDU vai ter mais votos e mais mandatos. «Para que se reforce a marca do trabalho, da honestidade e da competência que trouxeram o concelho a invejáveis níveis de desenvolvimento», mas também porque «estamos a lutar para ter mais força para as muitas batalhas que temos pela frente», acrescentou.

«Mais força à CDU para prosseguir o combate à precariedade no trabalho», exemplificou, defendendo, nesse âmbito, um decidido combate à precariedade com um programa próprio, bem como «alterações legislativas que permitam eliminar as normas que facilitam a contratação de trabalho precário», o qual «deixa penduradas e sem rede as vidas de milhares de trabalhadores».

Os trabalhadores sabem que podem contar com a CDU, insistiu o Secretário-Geral do PCP. Prova disso mesmo deu ao lembrar os avanços alcançados «neste caminho em que estamos empenhados para defender, repor e conquistar direitos».

«O que se impõe», porém, «é dar novos passos», por isso defendeu o fim dos cortes no valor pago pelo trabalho nocturno ou trabalho extraordinário, o direito à progressão nas carreiras de todos os trabalhadores e a reposição dos 25 dias de férias, matéria sobre a qual o PCP voltou a apresentar um projecto de lei na Assembleia da República – desafiando PS, PSD e CDS a aprová-lo –, mas que, nas autarquias de maioria CDU, será um direito readquirido já em 2018, assegurou Jerónimo de Sousa.

«A valorização dos trabalhadores das autarquias é um dos pilares essenciais em que assenta o projecto autárquico da CDU. Não apenas porque cada trabalhador tem um conhecimento, uma capacidade, uma vontade e dinâmicas próprias que, colocadas ao serviço das populações, permitem a resolução de muitos dos problemas existentes, mas também porque eles são, na nossa acepção, a própria garantia da defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado», concluiu, salientando, neste sentido, que o voto na CDU é um voto de classe.

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CDU - Coligação Democrática Unitária - PCP-PEV | Eleições Autárquicas 2017