Jerónimo de Sousa deslocou-se a Gondomar no final de tarde desta segunda-feira. Numa arruada bem composta com mais de 100 pessoas, o Secretário-Geral percorreu as ruas ao encontro da população e comerciantes num evidente ambiente de entusiasmo.

Participou ainda Daniel Vieira e Joaquim Barbosa, respectivos cabeças-de-lista à Câmara e Assembleia municipais, e Pedro Miguel Vieira, candidato à União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova.

Vitória ao alcance

Pedro Miguel Vieira, candidato à União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, demonstrou-se confiante que existem condições para fazer história nestas eleições autárquicas. O candidato marcou como principais objectivos a manutenção da gestão CDU à frente desta União de Freguesias e a possibilidade de um forte reforço da CDU na Câmara de Gondomar.

Por outro lado, Daniel Vieira falou do passado e do futuro. Do passado para recordar a experiência que foi ganhar há quatro anos a presidência da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova contra todas as expectativas. Lembrou ainda que dita união não partiu da população mas foi imposta pelo Governo PSD/CDS à revelia das pessoas e com o propósito de fragilizar a CDU. «Intenção essa que saiu furada» disse Daniel. A CDU não só voltou a ganhar como também saiu reforçada, assumindo agora que estão preparados para assumir todas as responsabilidades que o povo queira dar no futuro.

«Vou contente mas não vou descansado»

Palavras de Jerónimo de Sousa a quem coube a última palavra para fechar a arruada. Na sua intervenção referiu a enorme confiança transmitida nesta arruada e lembrou que «não há tarefas impossíveis», no entanto é fundamental que «ninguém descanse no bom ambiente. É importante lutar pelo voto».

No plano nacional, o Secretário-Geral do PCP lembrou a importância da nova fase da política nacional, fase essa que permitiu não só acabar com o governo de direita mas também repor muito (caso do aumento nas pensões e a gratuidade dos manuais escolares no 1º ciclo). Antes de terminar, Jerónimo de Sousa insistiu na urgência de continuar esta dinâmica lembrando que agora é fundamental aumentar o salário mínimo para os 600€, não só porque é justo mas também benéfico para a economia local e a segurança social.