Coimbra

Força necessária para o distrito de Coimbra e para o País

É preciso ir mais longe na reposição de direitos, afirmou Jerónimo de Sousa

Num dia repleto de emoções, Jerónimo de Sousa terminou o périplo de quinta-feira, 14, na cidade de Coimbra, que acolheu um comício distrital da CDU.

O momento iniciou-se com a actuação da «Ronda dos 4 Caminhos», que faz da música popular portuguesa uma matriz. Muito bem se ouviu cantar, com, em certa altura, os acordes da Carvalhesa a puxar ainda mais pelas palmas do pública, que encheu o Pátio da Inquisição.

Depois da beleza estética, seguiu-se a força, com projecto. Ao palco – onde se lia «Trabalho, Honestidade e Competência. Confiança numa vida melhor!» – foram chamados os primeiros candidatos da Coligação PCP-PEV às câmaras municipais de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho,  Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.

Miguel Martins, da Comissão Executiva do PEV, Vladimiro Vale e Alexandre Araújo, da Comissão Política e do Secretariado do PCP, respectivamente, juntaram-se aos restantes e a Jerónimo de Sousa.

Defesa dos direitos e das populações

«Uma questão de estilo», foram as palavras de Francisco Queiroz, cabeça-de-lista à Câmara de Coimbra, para descrever a alternância na autarquia entre PS e PSD/CDS, em que só as aparências mudam.

Para o candidato da CDU é preciso governar com as pessoas, para as pessoas, das quais as freguesias da Coligação PCP-PEV no distrito são disso um bom exemplo, assim como o trabalho valorizado e conhecido [na vereação da autarquia] que requalificou habitações e reorganizou os canis que são hoje referência nacional. No entanto, ainda há muito por fazer e por isso o voto na CDU é essencial.

Responder aos problemas

No final, Jerónimo de Sousa valorizou «os avanços alcançados» e a «contribuição indispensável» dada pelo PCP para «dar novos passos na defesa, reposição e conquista de direitos». «Conhecemos as limitações da actual solução, mas não desvalorizamos o que tem sido alcançado», afirmou, sublinhando que «a nova fase da vida política nacional corresponde a uma determinada conjuntura e a uma correlação de forças que abriu possibilidades de avanços a favor dos trabalhadores e do povo».

«Um percurso para o qual a CDU contribuiu desde o primeiro momento com a sua iniciativa e que é preciso aprofundar e levar mais longe. É essa a nossa determinação», atestou.

Na sua intervenção, acrescentou ainda que o PCP «não desperdiçará nenhuma oportunidade actual ou futura de dar resposta aos problemas, aspirações e necessidades do povo e do País». «Quanto mais forte formos, mais profunda e consistente será a resposta aos problemas do País», afiançou, apelando ao reforço da «influência» do Partido e da CDU.

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