CDU enche ruas do Chiado com a maior arruada da campanha

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Arruada na Baixa de Lisboa
Arruada na Baixa de Lisboa
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Arruada na Baixa de Lisboa

Ao final da tarde desta sexta-feira, a poucas horas do fecho oficial da campanha, a CDU inundou com um mar de gente as ruas do Chiado de Lisboa. Milhares de pessoas desceram a Garrett e o Carmo engrossando com vibrante entusiasmo, alegria e enorme confiança uma arruada que fica  seguramente como a maior iniciativa política de massas desta campanha eleitoral.

Arruada que foi a demonstração viva de que a campanha «está em crescendo até ao último minuto», como sublinhou João Ferreira no comício  perante a multidão que a dada altura do desfile preenchera na totalidade a Rua do Carmo.

E porque está tudo ainda em aberto e o «resultado em construção», nas palavras de Jerónimo de Sousa, este foi também o momento para um olhar sobre o que tem sido a campanha e os diferentes posicionamentos das várias forças políticas.

No comício, presidido pela mandatária Ana Margarida de Carvalho, onde interveio também Heloísa Apolónia, recordou-se o esforço feito pela CDU para trazer para o centro do debate - «com seriedade, rigor, objectividade e sobretudo verdade», frisou João Ferreira -  aquelas que são as grandes questões nacionais na relação que assumem com decisões tomadas no Parlamento Europeu.

E o que se se comprovou não foi apenas que os deputados eleitos pela CDU foram aqueles que mais trabalharam ao longo destes últimos anos no PE, como foram também os que fizeram questão de prestar contas do seu trabalho.

E não se ficaram por aí. Como salientou o primeiro nome da lista da Coligação PCP-PEV, foram também aqueles que mais propostas trouxeram a esta campanha, quase diariamente, nas áreas do emprego e dos assuntos sociais, nas áreas da produção nacional (agricultura, pescas, indústria», do combate à evasão e fraude fiscais, do ambiente.

E não só apresentaram propostas como pediram clarificações às demais forças políticas, entendendo que a ausência de resposta a esses desafios, mesmo em questões cruciais com as quais o País vai ser confrontado no imediato, revela que a CDU é a «força de confiança.

Já aqueles que escondem agora o que tencionam fazer perante decisões fundamentais que os deputados vão ser chamados a tomar são os mesmos que esconderam o trabalho que andaram a fazer nestes anos, disse João Ferreira.
Neste quadro, como foi dito, «só há uma escolha de confiança, que não traz surpresas negativas nos dias e nos anos seguintes à votação – e essa força é a CDU».

A força, sublinhou por sua vez Jerónimo de Sousa, que nunca faltou nas «horas más, nos momentos de resistência, que esteve sempre do lado dos trabalhadores e do povo». E que com a luta criou condições para abrir caminho à nova fase da vida nacional e à reposição de direitos e rendimentos e que demonstrou que «nada está perdido para sempre», lembrou o Secretário-geral do PCP, antes de valorizar o que considerou ser outra conquista não menos importante: a «reposição da esperança de que é possível uma vida melhor para os trabalhadores e o nosso povo.

«Façamos, por isso, aquilo que tem de se fazer: dar mais força à CDU», foi a mensagem final deixada em Lisboa pelo líder comunista.

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