«Na segunda-feira será tarde para arrependimentos»

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Comício na Marinha Grande
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«Desistir não é caminho. Desistir, não votar ou votar PS, PSD ou CDS, é meio caminho para ficar tudo na mesma, para não sairmos da cepa torta», enfatizou João Ferreira no comício que ontem à noite, na Marinha Grande, distrito de Leiria, encerrou um intenso dia de campanha eleitoral.

Antes do primeiro candidato ao Parlamento Europeu (PE) marcar diferenças entre a CDU e o PS, PSD e CDS e deixar fortes advertências sobre a importância de votar no PCP-PEV, bem como apelar à mobilização de outros para que o façam, Mariana Mariana Silva e João Delgado, também candidatos no sufrágio do próximo dia 26, lembraram, à vez, glosando o Hino de Caxias e um poema de Ary dos Santos, que «até domingo é preciso mais um passo», que até ao último minuto de campanha eleitoral «é preciso é ter confiança, porque isto vai meus amigos, isto vai».

Entusiasmado pela moldura humana que se juntou na Praça Stephens e pelo ambiente combativo e festivo, para o qual certamente contribuiu a brilhante actuação de Manuel Pires da Rocha, Catarina Moura e Luís Pedro Madeira, a anteceder as intervenções políticas, João Ferreira fez questão de deixar palavras de reconhecimento para todos os apoiantes e activistas. Aqueles que sensivelmente à mesma hora do comício «colam os últimos cartazes, colocam os últimos pendões, dinamizam sessões de esclarecimento»; os mesmos que vão ainda integrar «centenas de iniciativas de norte a sul do País, centenas de milhar de contactos com trabalhadores, com homens, mulheres e jovens».

«É assim que estamos a construir o reforço da CDU no próximo domingo», acrescentou o cabeça-de-lista ao PE, que recordando quem esteve na resposta que se impunha, em Bruxelas e no terreno, aos dramáticos incêndios que devastaram em 2017 o distrito de Leiria – a CDU e os seus eleitos –, e quem primou pela conivência com a destruição do mundo rural ditada pela União Europeia, reafirmou que «bem podem PS, PSD e CDS atirar culpas uns para os outros sobre as dificuldades com que se debate a floresta – todos têm culpa no cartório, seja pelo que fizeram cá, seja pelo que fizeram lá, no Parlamento Europeu, e já agora também pelo que não fizeram, cá e lá».

A desvitalização do mundo rural é só um exemplo e João Ferreira não se absteve de trazer à colação outros semelhantes de destruição e abandono de sectores e empresas estratégicas, de infra-estruturas e até de desaproveitamento de fundos comunitários por responsabilidade de PS, PSD e CDS. Por isso, insistiu, «é preciso lembrar que o poder que lhes for atribuído, por via do voto, será para alimentar estas mesmas opções».

«Este é o tempo de fazer crescer a CDU! O tempo falar com colegas, com vizinhos, com amigos, com familiares e dizer-lhes que todos podem ganhar nestas eleições, porque com mais votos e deputados na CDU, ganham os trabalhadores e o povo, ganha a juventude que luta por um futuro com direitos, ganham os reformados e pensionistas, ganham os pequenos e médios empresários, ganham os agricultores e pescadores, ganha o ambiente e a coesão do território, ganha o País»

«Que ninguém se engane no essencial. Deixar a decisão para os outros pode ser perigoso. Na segunda feira, será tarde para arrependimentos», concluiu.

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