«Nas televisões, hoje à noite dirão que a caravana da CDU andou por Coimbra. Andou por Coimbra e por dezenas de outros locais de norte a sul do País». Foi com estas palavras que João Ferreira acentuou que o resultado que o PCP-PEV está ainda por construir e depende ainda de uma dinâmica de contacto com as massas populares que tem de prosseguir de forma intensificada até ao encerramento da campanha eleitoral, na sexta-feira, 24.

O cabeça-de-lista da CDU falava no final de uma arruada que percorreu a baixa coimbrã, acompanhado pelo mandatário distrital e pela também candidata ao Parlamento Europeu Laura Tarrafa, e por uma multidão de activistas e apoiantes.
Depois de adiantar algumas das razões pelas quais vale a pena votar na foice e no martelo com o girassol ao lado – do trabalho ímpar realizado e medidas concretas que todavia se conseguiu aprovar em diversos domínios, às propostas que só a CDU tem feito questão de apresentar durante a campanha, contrastando com PS, PSD e CDS –, João Ferreira lembrou que «temos insistido para que digam uma, duas ou três coisas importantes em que tenham votado de forma diferente no PE».
Disse-o para voltar a acusar os três partidos e respectivos candidatos de «encenarem divergências com grande espalhafato» porque, na verdade, «nada os diferencia».

«Votaram da mesma forma [naquilo que é realmente essencial] e, por isso, «não fazem lá falta mais deputados do PS, PSD e CDS, mas deputados que defendem o povo, os trabalhadores e o País».
Para alcançar tal objectivo, salientou também João Ferreira, «todos os votos vão contar».

«Está nas mão dos portugueses votar», mas continua na mão dos activistas e apoiantes da candidatura que junta comunistas e ecologistas fazer um último esforço de mobilização e esclarecimento para o voto «naqueles que são diferentes dos que são todos iguais», concluiu.