Um comício no Largo Estêvão Torres, em Vila Nova de Gaia, encerrou uma jornada de campanha intensa no distrito do Porto. Diante de dezenas de activistas da CDU e muitos outros que por lá passaram e ficaram para ver, intervieram Paulo Raimundo, Alfredo Maia, Sérgio Almeida e Beatriz Costa Pinto.
A todos aqueles sem filiação partidária, que tiveram outros partidos ou que até já tiveram diferentes opções de voto, Paulo Raimundo reassegurou que o seu espaço é na CDU, onde está uma «força popular, de coragem e de gente séria, pronta para todos os combates a travar por uma vida melhor».
Essa força, explicou ainda, «cresce e alarga todos os dias» apenas através da importante iniciativa individual, pelo contributo daqueles que «estão no contacto, das centenas e centenas de candidatos, activistas e de todos aqueles de que ninguém sabe o nome, mas são indispensáveis para pôr esta força e a vida de todos a andar para a frente».
Alfredo Maia, primeiro candidato pelo Porto, recordou os 16 compromissos eleitorais prioritários para o distrito durante os primeiros 100 dias de mandato da CDU, que vão desde a elaboração de um Plano de Emergência Social para combater a pobreza e o desemprego até, por exemplo, à reabilitação e modernização do Porto de Leixões.
Operários da CaetanoBus com a CDU
A primeira intervenção foi a de Sérgio Almeida, operário metalúrgico, dirigente sindical e 29.º candidato da CDU pelo círculo eleitoral portuense. Consigo trouxe o relato de um despedimento colectivo na sua empresa, a CaetanoBus, no qual foi visado – apenas «um dos 43 apanhados», como referiu. «Onde fica o respeito por quem sempre esteve lá e deu a vida à empresa», lamentou. Poderia, porventura, dar-se o caso da empresa passar por dificuldades, mas não é disso que se trata: «Falamos de lucros de milhões e de quem já recebeu, no passado, apoios públicos para manter empregos», contou.
Não está só. Consigo trouxe, para entregar directamente ao Secretário-Geral do PCP, um abaixo-assinado com mais de 100 assinatura de colegas seus que apoiam a CDU neste acto eleitoral.
«Neste abaixo-assinado não estão os senhores da alta-finança, os administradores das grandes empresas ou os accionistas. Estão os que põem o País e a economia a funcionar, os nossos», afirmou Paulo Raimundo ao receber o apoio destes trabalhadores.