O Secretário-Geral do PCP participou numa conversa com artistas, criadores e trabalhadores da Cultura, que partilharam as suas angústias e dificuldades que marcam o seu dia-a-dia, criticaram o actual modelo de apoio às Artes, denunciaram as dificuldades que as companhias, os grupos e as escolas especializadas atravessam, e propuseram alternativas.
Paulo Raimundo apontou dois eixos principais da política cultural que a CDU propõe: a elevação das condições de vida de quem cria cultura e a criação de um serviço público de Cultura. O dirigente comunista esclareceu que tal não implica que o Estado decida quais são as opções culturais ou estéticas (isso é o que acontece hoje, garantiu), mas sim que cumpra as suas obrigações constitucionais.
Apelando à participação e à luta de profissionais e criadores do sector, Paulo Raimundo lembrou que se há coisa que «ninguém, em nenhum momento, conseguiu domar, foi a cultura».