Passagem obrigatória nas campanhas eleitorais da CDU é a freguesia do Couço, que foi um importante centro de resistência contra o regime fascista. Ali tiveram lugar importantes greves e manifestações, com o objectivo de defender os direitos dos trabalhadores rurais.
Hoje, os problemas prende-se, sobretudo, pelas baixas reformas. Para isso, a CDU define como prioritário o aumento e valorização anual das reformas, assegurando a efectiva recuperação do poder de compra e propõe uma actualização extraordinária das reformas, garantindo já em 2025 um aumento, com efeitos a partir de Janeiro, em cinco por cento e um valor mínimo de 70 euros. A medida tem um custo de 1800 milhões de euros, valor que é dado em benefícios fiscais no IRC a grande parte dos grupos económicos. É tudo uma questão de opção.
«Diz o Governo que aumentaram as pensões. Mas esses aumentos foram insuficientes» e, em muitos casos, «não cobriram o aumento dos preços dos alimentos, da botija do gás, da luz, dos medicamentos», advertiu, segunda-feira, Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, num almoço na Casa do Povo, com mais de uma centena de pessoas. Outra proposta avançada para a população com mais de 65 anos, tal como para os doentes crónicos, é o acesso a medicamentos gratuitos, que requer que o País invista na produção de medicamentos.
A sessão contou também com as palavras de Francisco Madeira Lopes, do Partido Ecologista «Os Verdes», e de Inês Santos, primeira candidata pelo´da CDU pelo círculo eleitoral de Santarém, que alertou para os problemas no Serviço Nacional de Saúde. Entre muitas outras prioridades, reclamou a execução do Centro Interpretativo de Resistência da Freguesia do Couço, um projecto que foi chumbado na Assembleia da República pelo PSD/CDS, com a abstenção do PS.
A iniciativa foi apresentada por Liliana Sousa, candidata da CDU a presidente da Câmara Municipal de Coruche, que anunciou, em primeira mão, que Ana Cristina Silva encabeça a lista à Assembleia Municipal.