O direito à saúde defende-se com mais força à CDU

Sessão Pública em Sintra

Sessão Pública «Defender o Serviço Nacional de Saúde» em Sintra

Sessão Pública «Defender o Serviço Nacional de Saúde» em Sintra

Casa cheia em Sintra, no domingo, para a sessão pública da CDU em que intervieram Jerónimo de Sousa, Mariana Silva e João Geraldes, em representação das forças que integram a Coligação Democrática Unitária: o PCP, o PEV e a Associação Intervenção Democrática, a que se juntam milhares de pessoas sem filiação partidária mas profundamente identificadas com o projecto democrático e progressista da CDU.

Num dos concelhos do País mais afectados pela falta de profissionais de saúde, foi da defesa e reforço do SNS que mais se falou: da necessidade de fixar profissionais, valorizando salários e carreiras; da urgência de apetrechar os serviços dos equipamentos necessários ao cumprimento das suas funções; da premência de travar o passo aos que vêem na Saúde (ou na doença) sobretudo uma apetecível aérea de negócio, que movimenta anualmente em Portugal qualquer coisa como 20 mil milhões de euros. 

Acusando o Governo de ter colocado à frente do direito dos portugueses à saúde a vontade de alcançar uma maioria absoluta, forçando eleições antecipadas, Jerónimo de Sousa lembrou as medidas que o Governo não aceitou, e as que aprovou mas não cumpriu cabalmente, e que teriam contribuído decisivamente para defender e reforçar o SNS. E não poupou críticas a PSD, CDS e seus sucedâneos, que apenas querem alargar o mercado para os grupos económicos».

O Secretário-Geral do PCP concluiu com a ideia de que a CDU é a "força decisiva para salvar o Serviço Nacional de Saúde", a quem a Constituição da República atribui a responsabilidade de concretizar o direito universal de todos os portugueses à saúde, independentemente da situação económica e social de cada um.