No quadro da campanha eleitoral da CDU para as legislativas de 30 de Janeiro, João Oliveira esteve no distrito de Beja.
Acompanhado de outros membros do PCP e do PEV, de activistas distritais da coligação e dos candidatos da CDU pelo círculo de Beja – encabeçados por João Dias –, João Oliveira pronunciou-se sobre a política agrícola nacional. Falou aos jornalistas próximo de Baleizão, à beira da estrada entre Beja e Serpa, no cruzamento para Quintos, com vista para o «mar verde» de olivais e amendoais que naquela zona cobrem a planície alentejana.
João Oliveira criticou os governos do PS e do PSD, para os quais por razões políticas a soberania alimentar nacional nunca foi prioridade, e insurgiu-se contra as culturas superintensivas no Alentejo, sobretudo de olival e amendoal. Esse modelo agrícola, com investimento que visa lucro máximo e retorno imediato, não cria emprego estável, atenta contra o ambiente, danifica o património arqueológico, reduz a soberania alimentar.
A solução, defendeu, é o planeamento agrícola, a diversificação das culturas, a valorização da produção nacional de bens alimentares ligada ao desenvolvimento da região e do País.