Intervenção de Deolinda Machado

A CDU é a força que vê o futuro com confiança

Acto Público CDU, Lisboa

Acto Público «CDU – Força decisiva. Ao teu lado todos os dias»
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Acto Público «CDU – Força decisiva. Ao teu lado todos os dias»

Caras amigas, amigos, camaradas e apoiantes da CDU

Em primeiro lugar uma calorosa saudação a todas as mulheres e homens que, por todo o país e Regiões Autónomas, abraçam esta nobre missão, disponibilizando-se para a participação política, absolutamente relevante, em prol do bem comum.

Saúdo, vivamente, os que agora inauguram novo momento neste projeto unitário e democrático, afirmando o que ele representa na vida das nossas comunidades. 
 
Como mulher e como independente identifico-me com este coletivo CDU, em termos de princípios e valores, bem como de projeto de serviço à comunidade e ao país. Sei que é para todos que se dirigem as políticas que defendemos, e não apenas para alguns. A política é a arte nobre do exercício da cidadania. É assim que eu a concebo.

São muitas as cidadãs e os cidadãos que acreditam e lutam incessantemente por uma vida digna. É neste projeto que estamos, alicerçado no trabalho, na honestidade e na competência, com provas dadas e coerência reconhecida.    

Valorizando o que foi recuperado, o que foi positivo para os trabalhadores e suas famílias, há, contudo, muito caminho a prosseguir. Há que priorizar os anseios das populações e efetivar a Constituição da República Portuguesa (CRP).

Não podemos aceitar que, apesar de trabalharem, muitas famílias continuem a viver em situação de pobreza. Urge efetivar uma política integrada, onde o emprego de qualidade, os salários, a educação, a saúde, a habitação, a justiça, a proteção social, contribuam para a inclusão, para a erradicação da pobreza, desde logo com salários que confiram uma vida digna a todos.

A CDU constitui o projeto político alternativo, cuja opção assenta na valorização do trabalho e dos trabalhadores, a força política capaz de dar efetiva resposta. 

A população deste país precisa de motivação política que responda aos problemas e não de tática articulada para o bloco central de interesses; precisa que se olhe para os desafios estruturais do país, o que implica olhar para além do Orçamento; precisa de soluções e não de promessas ou de repetidos anúncios; precisa de políticas que mudem a vida das pessoas e não as faça mudar de país, para encontrarem condições de uma vida melhor. É inaceitável a contínua perda de poder de compra dos trabalhadores e pensionistas. 

Urge olhar o país a curto, médio e longo prazos. Desde logo combater a exclusão dos jovens no mundo do trabalho, face à precariedade e ao descarte a que muitos estão sujeitos. 

(…)”Um mercado que ignora os princípios éticos cria condições desumanas que se abatem sobre as pessoas que já vivem condições precárias. Deste modo assiste-se à criação incessante de armadilhas novas da miséria e da exclusão, produzidas por agentes económicos e financeiros sem escrúpulos”.

“A pobreza não é fruto do destino; é consequência do egoísmo”.
(Mensagem do Papa Francisco para o V Dia Mundial dos Pobres, 14/11/2021)

Portugal não precisa de poderes absolutos. Percebe-se que o bloco central de interesses quer viver sem “amarras”, não querendo estar sujeito à negociação que faz parte do exercício democrático e, por isso, alude que o problema está no O.E.

É bom que estejamos atentos e façamos valer a nossa opção, no dia 30 de janeiro, mobilizando todos para uma participação eleitoral. 

Votar é um direito. Votar é um dever de exercitar o direito de o fazer.

Há que esclarecer, envolver, mobilizar, multiplicando contactos, para que a mensagem da CDU chegue a todos, de forma clara, e em condições de cada um poder exercer o seu direito e o seu dever de votar, nas eleições legislativas, do dia 30 de janeiro de 2022.  

A CDU conta com todos e cada um para a assunção desta responsabilidade.

A CDU é a força que vê o futuro com confiança, que anima laços de solidariedade e ação comuns, que não se refugia, que estimula a intervenção e a opinião de cada um sobre as respostas para os problemas do presente e as soluções para o futuro.

Todos não somos demais na luta pela paz, contra as desigualdades e as injustiças.

Por um Portugal com futuro e justiça social, a luta continua!