Comício em Lisboa

A crescer para reforçar em Lisboa a força que contou e conta

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O Fórum Lisboa cheio, com uma plateia atenta e activa, veio comprovar como está a crescer a campanha realizada pelo colectivo de candidatos e activistas da CDU, confiando que está também a crescer o resultado eleitoral que esta campanha está a construir.

Esta ideia foi expressa primeiro por Maria Antónia Mendes, profissional da música e da saúde e candidata da CDU, que apresentou a actuação de Sebastião Antunes e, de seguida, explicando que não haveria uma mesa do comício, assinalou a presença, nas primeiras filas, de: Bernardino Soares, mandatário distrital da CDU; Joana Silva, da Comissão Executiva do PEV; Ricardo Costa, da Comissão Política do Comité Central do PCP; Francisco Lopes, do Secretariado e da Comissão Política do CC do PCP; e de muitos dos candidatos da CDU pelo círculo de Lisboa.

Mas todos os oradores mostraram a sua satisfação por, da tribuna, verem uma sala cheia, a dar mais razão à confiança em que vai dar frutos, no dia 30, o trabalho de esclarecimento e mobilização para o voto na CDU, que se intensifica agora, nas últimas duas semanas de campanha eleitoral.

Alma Rivera destacou que «temos feito com que esta batalha eleitoral seja mais do que um apelo ao voto cego». A acção da CDU «tem sido uma luta contra a resignação, contra a manipulação da bipolarização, uma luta a bem da esperança, que transformamos em energia para aquela que é a mais decisiva de todas as batalhas: a luta do dia-a-dia, nos locais de trabalho, nas ruas, a luta das populações, a luta pelo reconhecimento de direitos e contra todas as discriminações, a luta da juventude», disse a candidata e deputada na AR, que integra o Comité Central do PCP.

Mariana Silva, da Comissão Executiva do PEV, deputada na AR e candidata, observou que «um grande resultado nas eleições, com mais votos e mais deputados, não faz falta à CDU, faz falta aos jovens estudantes e trabalhadores, às mulheres dos mais diversos sectores, aos idosos, aos artistas e agentes da cultura, a todos os que vivem do seu trabalho, à promoção de um ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, à valorização do transporte público, à defesa do SNS, da Escola Pública e de todos os serviços públicos».

Recordou que, até 2015, «quando, por iniciativa da CDU, se debateu a mais importante medida dos últimos anos para a protecção do ambiente (a redução do preço do passe social intermodal e o alargamento da sua abrangência)», «PS e PSD estiveram lado a lado a adiar essa medida, votando contra as propostas que apresentávamos com persistência». Depois das eleições de 2015, «o PSD continuou a negar esse avanço e o PS foi obrigado a dar esse passo», mas «resistiu, não quis ir tão longe quanto seria possível e, depois, procurou arrastar a sua aplicação, não assumiu os investimentos que seriam necessários».

Uma força determinante

«Quanto mais a campanha avança, quanto mais falamos, ouvimos e debatemos, mais se torna claro que a CDU é uma força determinante no presente e no futuro da nossa sociedade», salientou João Ferreira, que começou por enviar «um forte abraço» ao Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, desejando que «possa estar dentro de dias novamente ao nosso lado».

Membro da Comissão Política do Comité Central do PCP e candidato, João Ferreira lembrou como «a CDU e as forças que a compõem foram determinantes para avanços fundamentais na vida dos portugueses», mesmo «quando alguns julgavam que os direitos retirados pelo governo PSD/CDS nunca mais iam ser repostos».

Mas «fomos mais além e, em muitos casos, tornámos possível o que outros diziam ser impossível», frisou, dando «alguns exemplos de avanços que não teriam acontecido, se não fosse pela exigência e pela proposta da CDU», como os manuais escolares gratuitos, o passe social intermodal, a gratuitidade das creches.

João Ferreira sublinhou ainda que «há coisas a que só a CDU dá a centralidade que merecem», como sucede quando a coligação PCP-PEV «coloca todos os dias no centro do debate político a questão do aumento geral dos salários» e também das reformas e pensões.

Considerou, a propósito, que «não foi a não aprovação da proposta de Orçamento do Estado que adiou o aumento extraordinário de pensões, foi antes o cálculo eleitoralista do PS, sempre a pensar nas eleições, em vez de pensar nas soluções».

Medidas para a habitação

«O que sobra em discursos falta em medidas», quando «o acesso a uma habitação com dignidade e conforto continua a estar por concretizar no nosso País e na vida de muitos milhares de portugueses», criticou o dirigente comunista e candidato da CDU.

Ora, «a habitação não é um activo para compor carteiras de fundos de investimento ou usar em negócios especulativos», é «um direito e um direito essencial à vida humana e à vida em sociedade», sendo necessária «uma política que o ponha no topo das prioridades».

«É a CDU que está em condições de defender uma política para a habitação conforme a nossa Constituição prevê, com uma lei de arrendamento justa e equilibrada, com uma adequada política de solos e de combate à especulação imobiliária e com um forte investimento na habitação pública», concluiu João Ferreira.

E se, «para defender o direito à habitação é preciso reforçar a CDU no próximo dia 30», esse reforço também «é decisivo para que, após 30 de Janeiro, a alternativa não seja entre a política de direita do PSD e a política de direita executada pelo PS».