Comício em Santiago do Cacém

Mobilização e confiança marcam comício em Santiago do Cacém

Comício em Santiago do Cacém

Comício em Santiago do Cacém

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Comício em Santiago do Cacém

Comício em Santiago do Cacém

Comício em Santiago do Cacém

Um forte apelo à mobilização e esclarecimento nestes últimos dias de campanha, levando a todo o lado a mensagem de que a CDU é a «força de confiança dos que aspiram a uma real solução dos problemas nacionais», marcou o magnífico comício realizado ao final ao final da tarde deste sábado em Santiago do Cacém.

No Auditório António Chainho, perante uma plateia entusiástica que preencheu a totalidade dos lugares de acordo com as regras sanitárias, João Oliveira criticou duramente PS e PSD por serem responsáveis pelo «rotativismo da política de direita que afundou o País» e pelo compromisso que ambos têm com o grande capital, e expôs com detalhe as inúmeras razões pelas quais «é necessário reforçar a CDU com mais votos e mais deputados».

Desmontando o que classificou de embuste de PS e PSD – afirmar  pequenas diferenças para iludir que a uni-los está a manutenção da «mesma política que serve os grandes interesses económicos e financeiros» -, e rejeitando a campanha de bipolarização, o líder parlamentar comunista e candidato considerou que o País não está condenado  a essa «alternância sem alternativa», a essa «política do vira o disco e toca o mesmo». «A todos eles quereremos dizer-lhes: é o povo que decide! É o povo, e o povo ainda não votou», enfatizou.

E numa severa crítica aos partidos da política de direita, acusou-os ainda de quererem «relançar esses governos do rotativismo e dos negócios, que foram responsáveis pelos graves défices estruturais que o País enfrenta na produção, na energia, na ciência e tecnologia ou no domínio demográfico».

Governos do rotativismo, prosseguiu, «responsáveis e activamente coniventes nesse tráfico entre negócios privados e políticas públicas, feitos de promiscuidade e corrupção –  a chamada porta giratória -  que tem contribuído para degradar a democracia e a política como actividade pública ao serviço do povo e do País».

João Oliveira foi ainda mais longe na acusação e especificou que por «essa indecorosa porta giratória», assim a definiu, «circularam e transitam, às centenas, ministros e secretários de estado dos governos de PS, PSD e CDS». 
Só da Banca, ilustrou, esse «vai e vem permanente», entre entradas para os governos e dos governos de volta para a Banca, envolveu «mais de uma centena» de governantes do PSD, «e do PS quase outro tanto». 

«É preciso impedir que esse tempo volte, reforçando o voto na CDU», insistiu por isso João Oliveira.

«Dia 30 é o momento para que cada um faça ouvir o que quer para a sua vida e o seu País. Que cada um quando estiver a votar, de caneta na mão, se lembre que mais votos na CDU e mais deputados eleitos pela CDU são a garantia de dar força à convergência para construir as soluções de que o País precisa, e que essa força marcará presença todos os dias para defender os interesses de quem trabalha e para lutar por melhores condições de vida», exortou, já perto do final da sua intervenção, o membro da Comissão Política e candidato pelo círculo eleitoral de Évora, entre fortes aplausos e um bem sonoro e compassado grito de CDU.

O voto que conta

Antes, já o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, carreara razões que justificam o voto na força política que, segundo as suas palavras, «esteve na linha da frente» em todas as lutas travadas em defesa das populações do Litoral Alentejano.

«Foi a CDU e os seus eleitos, nomeadamente os seus deputados que sempre estiveram ao lado das autarquias e das populações na luta contra o encerramento dos centros de saúde, das escolas rurais, dos postos da GNR, dos postos dos CTT, das estações ferroviárias, na luta por melhores condições de saúde, nomeadamente na exigência de mais profissionais de saúde, na luta por melhores acessibilidades, contra o despedimento de trabalhadores das empresas do Complexo Industrial e portuário de Sines, contra a extinção das freguesias», afirmou Álvaro Beijinha.

Ana Morgado, candidata, a quem coube dirigir o comício, na sua intervenção inicial detalhara já variadíssimas outras razões para o eleitor confiar o seu voto na CDU, desde logo pelas suas «propostas e soluções» para os problemas da região: seja na saúde ou na educação, nas acessibilidades e transportes, na agricultura e pescas, seja nas questões ambientais, como fez questão de realçar Tiago Aldeias, da Comissão Executiva do PEV, também ele candidato pelo distrito de Setúbal.

Daí que haja razões para acreditar que este seja um combate para «crescer e avançar, confiantes de que é possível conquistar uma vida melhor para os trabalhadores e o nosso povo com o reforço da CDU que vamos garantir», afirmou João Oliveira.