Saúde é um direito universal e inalienável

João Ferreira visita Hospital de Portalegre

João Ferreira, primeiro candidato da CDU às eleições do próximo dia 25 de Maio, para o Parlamento Europeu, esteve no distrito de Portalegre a participar num conjunto de visitas, encontros e acções de contacto com a população.

Da vasta agenda do cabeça-de-lista, destacou-se a visita ao Hospital José Maria Grande, em Portalegre. João Ferreira teve a oportunidade de constatar a importância desta unidade de Saúde para a população do distrito e, ao mesmo tempo, as dificuldades que enfrenta face à política de cortes orçamentais, à perda de valências e à carência de meios humanos e técnicos. A somar aos encerramentos de centros de Saúde, que assumem proporções inauditas no Interior do País, a degradação dos hospitais colocam crescentes entraves ao acesso universal a este serviço público essencial. Recentemente, um pouco por todo o País, têm-se sucedido os casos de utentes que acabam por falecer enquanto esperam por socorro ou de outros que são obrigados a esperar horas por uma consulta de Urgência.

A política de Saúde de sucessivos governos, em particular o actual, é de tal forma irracional (não fosse ela premeditada para degradar o Serviço Nacional de Saúde e promover o surgimento e fortalecimentos de grupos privados) que ao mesmo tempo que faltam médicos e enfermeiros em praticamente todas as regiões do País e especialidades clínicas, são muitos os profissionais que por não terem emprego – ou por não encontrarem condições laborais minimamente aceitáveis – acabam por emigrar.

Nos últimos cinco anos, os deputados eleitos pela CDU no Parlamento Europeu tiveram uma considerável actividade relacionada com as questões da Saúde, batendo-se pela defesa e valorização dos serviços públicos de Saúde, contra o desinvestimento e os ataques visando a sua privatização. Para além do parecer que apresentaram sobre o impacto da crise no acesso dos grupos sociais mais vulneráveis aos serviços de Saúde, os eleitos do PCP dirigiram um vasto conjunto de perguntas às instituições europeias e desdobraram-se em reuniões e encontros com dirigentes, profissionais e utentes de hospitais e outras unidades do Serviço Nacional de Saúde.

É precisamente esta qualificada actividade que dá consistência às propostas apresentadas para as eleições de 25 de Maio – ao contrário de outros, que não se cansam de prometer a mudança quando tudo o que defenderam e aprovaram fizeram-no, no essencial, ao lado daqueles de quem juram ser diferentes. Para os próximos anos, a CDU compromete-de a defender a «salvaguarda, reforço e diversificação dos serviços públicos» e o «fim da sujeição ao mercado das áreas nas quais os estados devem exercer as suas funções sociais». Aqui se inclui, evidentemente a Saúde, mas também a educação, a segurança social, os transportes, a energia, a água e os resíduos, entre outros.

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