PS, PSD e CDS – Juntos contra o Povo e o País

Na Assembleia da República, no Governo ou no Parlamento Europeu, cá como lá, PS, PSD e CDS estiveram sempre unidos nos momentos essenciais, quando se tratou de decidir a favor da União Europeia e da Alemanha contra Portugal, de favorecer o grande capital contra os trabalhadores e o povo.

Em Portugal

  • Juntos no Pacto de Agressão, que subscreveram com o FMI, a UE e o BCE e que está arruinar o País e a vida dos portugueses.

  • Juntos na União Bancária, um verdadeiro salva vidas dos interesses da banca que comprometerá ainda mais a soberania nacional e o seu direito ao desenvolvimento económico.

  • Juntos na reforma do IRC, para assegurarem ao grande capital bónus fiscais sobre os seus lucros enquanto mantêm os trabalhadores e o povo sujeitos à carga insuportável do IRS e do IVA

  • Juntos na aprovação do Tratado Orçamental e das sua regras para servir os interesses do capital transnacional e da União Europeia e na base do qual ambicionam amarrar Portugal a décadas de empobrecimento.

  • Juntos contra a renegociação da dívida para assim justificarem a entrega dos recursos, empresas e rendimento nacionais aos especuladores e à sua agiotagem.

  • Juntos no objectivo de manter Portugal amarrado à dependência, à exploração e ao empobrecimento, como se vê pela afirmação de que o que foi roubado não é para ser devolvido.

  • Juntos para atrelarem Portugal à moeda única e à agiotagem dos que especulam com a dívida do País.

Na União Europeia

O rumo de desastre imposto ao nosso país tem responsáveis. PS, PSD e CDS/PP são os promotores das políticas de direita do Pacto de Agressão e do aprofundamento do rumo neoliberal, federalista e militarista da UE.

No Parlamento Europeu, PS, PSD e CDS/PP e os respectivos grupos no Parlamento Europeu estiveram de acordo no fundamental, aprovaram as principais políticas e orientações:

  • Aprovaram todos os tratados da CEE/UE (desde o Acto Único até ao Tratado de Lisboa).

  • Aprovaram os cortes nos sectores da saúde e educação.

  • Apoiaram e apoiam o Tratado Orçamental – peça chave na estratégia de dominação económica e política da UE – rectificado-o na AR.

  • Aprovaram a perda de um deputado ao Parlamento Europeu por Portugal nestas eleições e perdas futuras (possivelmente maiores) face a novos alargamentos da UE.

  • Aprovaram as liberalizações e privatizações de serviços públicos e o aprofundamento do mercado único, com o desmantelamento de mais instrumentos de regulação soberana das economias.

  • Aprovaram a concentração de verbas no aprofundamento de políticas neoliberais e militaristas da UE ao serviço das grandes potências e dos grandes grupos económicos.

  • Aprovaram a reforma da Política Comum de Pescas, com a sua crescente liberalização do acesso às águas nacionais, do abate indiscriminado da frota pesqueira, da destruição de postos de trabalho e dos segmentos da pequena pesca.

  • Aprovaram os sucessivos Orçamentos da UE e o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020, com as suas significativas reduções, denunciando a hipocrisia do seu papel na promoção da coesão económica e social.

  • Aprovaram o processo da união bancária, retirando o que resta de controlo soberano sobre os bancos, promovendo a centralização e concentração da banca de acordo com os interesses do grande capital financeiro.

  • Aprovaram a subordinação dos Fundos estruturais à estratégia Europa 2020 e à sua agenda neoliberal, com a promoção do investimento em infira-estruturas privadas ou a privatizar, ou ainda o de promover as (bem nossas conhecidas) parcerias público-privado.

  • Aprovaram todas as orientações decorrentes da implementação da estratégia UE 2020 de desregulamentação das relações laborais e fomento da precariedade, de cortes nos salários e nas reformas e pensões e de aumento da idade da reforma.

  • Aprovaram o aprofundamento do processo de militarização da UE e a sua subordinação à NATO, o relançamento da corrida aos armamentos e a ingerência externa, com a criação de novos instrumentos de desestabilização e violação das soberanias e do direito internacional.

  • Aprovaram o reforço da União Económica e Monetária, com a instituição antidemocrática da "governação económica", transferindo para instituições supranacionais decisões sobre matérias de política orçamental para aprofundar as políticas de cortes no investimento público, nos serviços públicos, os cortes nos salários e mais privatizações.

  • Aprovaram a liberalização do transporte ferroviário e a abertura dos mercados nacionais aos operadores privados, agravando ainda mais a situação de perda de passageiros e de quota de transporte, o encerramento de linhas ferroviárias, a destruição de postos de trabalho e a degradação dos serviços prestados às populações e o aumento dos preços.

  • Aprovaram o aprofundamento da liberalização do comércio mundial no quadro da OMC e os acordos bilaterais, nomeadamente com Marrocos, Colômbia, Peru, República da Coreia, América Central e o início de negociações com os EUA, cujas consequências estão já à vista, com a destruição da capacidade produtiva e de postos de trabalho, o aumento da dependência externa.

  • Aprovaram a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) que aprofundou o rumo de liberalização dos mercados agrícolas e manteve desmantelamento de mecanismos de intervenção no mercado como as quotas leiteiras, persistindo nas escandalosas desigualdades na distribuição das ajudas, o que levará ao desaparecimento de um ainda maior número de pequenos e médios agricultores e da agricultura familiar.

  • Aprovaram o "Céu Único Europeu", fragmentando os serviços e as empresas de serviços de tráfego aéreo, promovendo a degradação dos serviços e a destruição de postos de trabalho, subalternizando a soberania dos Estados na gestão do seu espaço aéreo, sem que tal signifique qualquer aumento da segurança e da qualidade do serviço. Aprovaram a liberalização dos serviços de assistência em escala nos aeroportos, tendo em vista o aumento da concorrência, o que levará à perda de direitos, degradação dos salários e a precarização das condições de trabalho, com a consequente degradação das condições de segurança dos passageiros.

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