Camaradas e amigos,
Que bom que é ver esta praça cheia. Jovens, gente de todas as idades, quem trabalha e quem trabalhou toda uma vida, com determinação, confiança e alegria, mostrando a força de quem sabe que é na CDU que encontram quem luta ao seu lado por uma vida melhor!
Grande campanha, grande força, a da CDU e da Juventude CDU, a força que nasce da juventude, dos trabalhadores, do povo, que diariamente cresce nas escolas, nas faculdades, nas empresas, nos locais de trabalho, nos bairros e que crescerá até dia 10 de Março e para lá dele, enquanto houver desigualdades, injustiças, pobreza e exploração.
Somos a CDU, a força que a juventude reconhece porque esteve sempre ao seu lado - ainda esta semana nas lutas dos estudantes da FCSH e da FCUL pela fixação do preço da refeição social e de uma cantina pública, dos estudantes da ES Joaquim Inácio da Cruz Sobral, em Sobral de Monte Agraço, que lutam pela construção de um pavilhão desportivo na sua escola, ou os estudantes da Escola de S. João da Talha que não se resignam ao ver a sua escola a cair aos pedaços.
“Só votei em vocês uma vez. Mas são vocês que vêm cá sempre e eu preciso de ver o meu filho crescer. Já me decidi em votar na CDU”. Isto foi o que nos disse uma trabalhadora do Amoreiras Shopping, que se junta a outros 400 trabalhadores de Centros Comerciais que já declararam apoio às propostas da CDU pelo encerramento destas superfícies às 22h e aos domingos e feriados.
Para nós, os problemas da juventude, dos trabalhadores e do povo, não surgiram quando começou a campanha eleitoral. “Até a estas horas? Isto é que é lutar pelo povo”, dizia um trabalhador da CateringPor, que na troca do turno da meia noite, encontrou, mais uma vez, a CDU e só a CDU.
Para nós, se os problemas existem todos os dias - o autocarro que não passa, o comboio que vai sempre cheio, o salário que não estica, o trabalho instável, os turnos desregulados que não nos deixam passar tempo com a família, a renda que não pára de subir e não permite a nossa emancipação, o hospital e as filas que não acabam, a bolsa insuficiente, a propina que nos dói a pagar, a escola que está a cair, o alojamento que não existe, os professores que faltam, os estágios não remunerados, a falta de psicólogos... – se os problemas estão lá todos os dias, nós também temos de estar. E estamos!
Não desistimos da luta, nem desanimamos, porque nunca esquecemos Abril e não abdicamos de o defender, porque Abril é mais futuro e é o futuro a que a juventude reclama nas suas lutas diárias.
Um futuro que cumpre a Constituição, um futuro de direitos, um futuro de Paz. Mas não a Paz que alguns proclamam, inconsequentemente, como bandeira, enquanto compactuam com quem alimenta a guerra.
Daqui queremos dizer bem alto. Quem quer a Paz não faz a guerra! Por cada criança e jovem que morre, é preciso que se levantem milhões de novas vozes em defesa da Paz! Não desistiremos de lutar por ela.
Camaradas, amigos,
Aqui estamos, com a confiança de quem está do lado certo.
O lado que defende o direito à Habitação, pública, digna e acessível a todos. “Quanto custa? Nós não temos dinheiro!” Então e os 37 milhões que banca e grandes grupos económicos amealham todos os dias? E a almofada de 6 mil milhões de euros que o PS mete à lapela? Essa almofada não assenta bem na cabeça dos milhares de estudantes que não têm cama numa residência pública e que não existe nas casas que não conseguimos pagar.
O lado que defende o direito à Saúde, e desde logo à saúde sexual e reprodutiva e à saúde mental.
O lado que defende, intransigentemente, a Escola Pública de qualidade, que valorize o espírito crítico e a formação integral do indivíduo, pondo fim aos Exames Nacionais e valorizando a avaliação contínua, e o Ensino Superior para todos, sem barreiras, começando pelo fim das propinas, taxas e emolumentos.
O lado que não desiste de lutar pela livre produção e fruição cultural, que valoriza os trabalhadores da Cultura, e reconhece neste sector o seu papel indispensável na sociedade e a urgência de democratizar o seu acesso.
O lado que luta pela igualdade, contra todas as formas de discriminação, que não deixa o discurso de ódio entrar e dividir. Ao discurso xenófobo, racista, homofóbico, machista respondemos lutando, unidos, para que acabem as desigualdades - por um salário igual para trabalho igual; por condições dignas de trabalho para todos; pela efetivação da educação sexual nas escolas, e importante mecanismo para o combate às discriminações, que contribua para relações de respeito mútuo, libertas de violências e coacção, e pelo direito a ser que sem é.
Avançamos com confiança!
A todos os que aspiram a um mundo melhor mas não sabem como o construir, e não estão a ver que a 10 de Março há uma ferramenta que pode ser usada com esse objectivo – o voto –, nós perguntamos: Haverá projecto mais belo, mais alternativo, de maior ruptura, que uma terra sem amos?
Juntem-se a nós. Levem a luta ao voto! No dia 10 de Março e nos seguintes, combatam connosco as injustiças e as desigualdades porque na Juventude CDU e na CDU há sempre espaço para mais um. É hora de mudar de política! Venham connosco semear em março para colher abril.
VIVA A JUVENTUDE CDU!
VIVA A CDU!