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Parido Comunista Português

Intervenção de Mariana Metelo, candidata pelo circulo eleitoral de Lisboa

Somos a CDU, a força que a juventude reconhece porque esteve sempre ao seu lado

Comício CDU em Lisboa

Camaradas e amigos, 

Que bom que é ver esta praça cheia. Jovens, gente de todas as  idades, quem trabalha e quem trabalhou toda uma vida, com determinação, confiança e alegria, mostrando a força de quem  sabe que é na CDU que encontram quem luta ao seu lado por uma  vida melhor! 

Grande campanha, grande força, a da CDU e da Juventude CDU, a  força que nasce da juventude, dos trabalhadores, do povo, que diariamente cresce nas escolas, nas faculdades, nas empresas,  nos locais de trabalho, nos bairros e que crescerá até dia 10 de  Março e para lá dele, enquanto houver desigualdades, injustiças,  pobreza e exploração. 

Somos a CDU, a força que a juventude reconhece porque esteve  sempre ao seu lado - ainda esta semana nas lutas dos estudantes  da FCSH e da FCUL pela fixação do preço da refeição social e de  uma cantina pública, dos estudantes da ES Joaquim Inácio da Cruz  Sobral, em Sobral de Monte Agraço, que lutam pela construção de  um pavilhão desportivo na sua escola, ou os estudantes da Escola  de S. João da Talha que não se resignam ao ver a sua escola a cair  aos pedaços.

“Só votei em vocês uma vez. Mas são vocês que vêm cá sempre e  eu preciso de ver o meu filho crescer. Já me decidi em votar na  CDU”. Isto foi o que nos disse uma trabalhadora do Amoreiras  Shopping, que se junta a outros 400 trabalhadores de Centros  Comerciais que já declararam apoio às propostas da CDU pelo  encerramento destas superfícies às 22h e aos domingos e feriados. 

Para nós, os problemas da juventude, dos trabalhadores e do povo,  não surgiram quando começou a campanha eleitoral. “Até a estas  horas? Isto é que é lutar pelo povo”, dizia um trabalhador da  CateringPor, que na troca do turno da meia noite, encontrou, mais  uma vez, a CDU e só a CDU. 

Para nós, se os problemas existem todos os dias - o autocarro que  não passa, o comboio que vai sempre cheio, o salário que não  estica, o trabalho instável, os turnos desregulados que não nos  deixam passar tempo com a família, a renda que não pára de subir  e não permite a nossa emancipação, o hospital e as filas que não  acabam, a bolsa insuficiente, a propina que nos dói a pagar, a  escola que está a cair, o alojamento que não existe, os professores  que faltam, os estágios não remunerados, a falta de psicólogos... – se os problemas estão lá todos os dias, nós também temos de  estar. E estamos! 

Não desistimos da luta, nem desanimamos, porque nunca  esquecemos Abril e não abdicamos de o defender, porque Abril é mais futuro e é o futuro a que a juventude reclama nas suas lutas  diárias. 

Um futuro que cumpre a Constituição, um futuro de direitos, um  futuro de Paz. Mas não a Paz que alguns proclamam,  inconsequentemente, como bandeira, enquanto compactuam com  quem alimenta a guerra. 

Daqui queremos dizer bem alto. Quem quer a Paz não faz a  guerra! Por cada criança e jovem que morre, é preciso que se  levantem milhões de novas vozes em defesa da Paz! Não  desistiremos de lutar por ela. 

Camaradas, amigos, 

Aqui estamos, com a confiança de quem está do lado certo.  

O lado que defende o direito à Habitação, pública, digna e  acessível a todos. “Quanto custa? Nós não temos dinheiro!” Então  e os 37 milhões que banca e grandes grupos económicos  amealham todos os dias? E a almofada de 6 mil milhões de euros que o PS mete à lapela? Essa almofada não assenta bem na  cabeça dos milhares de estudantes que não têm cama numa  residência pública e que não existe nas casas que não  conseguimos pagar. 

O lado que defende o direito à Saúde, e desde logo à saúde sexual  e reprodutiva e à saúde mental.

O lado que defende, intransigentemente, a Escola Pública de  qualidade, que valorize o espírito crítico e a formação integral do  indivíduo, pondo fim aos Exames Nacionais e valorizando a  avaliação contínua, e o Ensino Superior para todos, sem barreiras,  começando pelo fim das propinas, taxas e emolumentos. 


O lado que não desiste de lutar pela livre produção e fruição  cultural, que valoriza os trabalhadores da Cultura, e reconhece  neste sector o seu papel indispensável na sociedade e a urgência  de democratizar o seu acesso. 

O lado que luta pela igualdade, contra todas as formas de  discriminação, que não deixa o discurso de ódio entrar e dividir. Ao  discurso xenófobo, racista, homofóbico, machista respondemos  lutando, unidos, para que acabem as desigualdades - por um  salário igual para trabalho igual; por condições dignas de trabalho  para todos; pela efetivação da educação sexual nas escolas, e  importante mecanismo para o combate às discriminações, que  contribua para relações de respeito mútuo, libertas de violências e  coacção, e pelo direito a ser que sem é. 

Avançamos com confiança! 

A todos os que aspiram a um mundo melhor mas não sabem como  o construir, e não estão a ver que a 10 de Março há uma  ferramenta que pode ser usada com esse objectivo – o voto –, nós  perguntamos: Haverá projecto mais belo, mais alternativo, de maior  ruptura, que uma terra sem amos?

Juntem-se a nós. Levem a luta ao voto! No dia 10 de Março e nos  seguintes, combatam connosco as injustiças e as desigualdades  porque na Juventude CDU e na CDU há sempre espaço para mais  um. É hora de mudar de política! Venham connosco semear em  março para colher abril. 

VIVA A JUVENTUDE CDU! 
VIVA A CDU!

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