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Parido Comunista Português

Em Évora o voto na CDU é o único que contribui para soluções de esquerda no nosso país

Camaradas e amigos, Neste dia, em que se comemora o aniversário do PCP, estamos a pouquíssimos dias das eleições para a Assembleia da República.

E também em campanha eleitoral se demonstra porque somos grandes, porque somos diferentes: estamos a fazer uma campanha que é de esclarecimento, em que não distribuímos massivamente papel. Nestes últimos meses distribuímos sobretudo esperança, distribuímos razões válidas para continuar a lutar pelo nosso país.

E chegados ao dia de hoje, digo estamos porque o nosso resultado eleitoral está em construção a cada hora e é produto do nosso trabalho coletivo.

Temos encontrado, nestes últimos dias, muito apoio, muito reconhecimento, vontade de discutir os problemas que a todos afligem e também muita gente indecisa e gente que ainda não sabe se vai votar e em quem.

Vamos então chegar a todos esses.

Porque vale mesmo a pena votar CDU e dar mais força à força que todos os dias está ao lado de quem trabalha.

Porque num distrito que elege apenas 3 deputados é por demais evidente que o voto na CDU é o único que contribui para soluções de esquerda no nosso país e simultaneamente combate a extrema-direita mais reacionária e retrógrada.

O voto na CDU é o único que sabemos que trará resultados concretos: 

Porque está alicerçado num trabalho coletivo de profundo conhecimento da realidade e das necessidades do distrito e das pessoas que cá vivem e trabalham.

Porque estamos cá o ano todo, porque os deputados da CDU são os únicos que estão onde estão as lutas de todos os dias. Foi assim quando quiseram encerrar o centro de saúde em Vendas Novas, foi assim quando os trabalhadores da Fidelidade estavam em greve.

Porque quando temos mais força a vida avança, quando temos menos, a vida anda para trás.

Foi assim muito concretamente com o Hospital Central Público do Alentejo que como sabemos existe e saiu do papel por ação da CDU e que, agora marca passo porque, por opção de PS e PSD, seria entregue ao negócio da doença e é isso que tentam fazer atrasando o seu funcionamento.

Foi assim com o direito à reforma antecipada sem penalizações dos trabalhadores das pedreiras.

Foi assim com os manuais escolares e as creches gratuitas para as crianças, a reposição de direitos e rendimentos no trabalho, os feriados e os subsídios roubados, a redução no passe dos transportes, as taxas moderadoras ou a eliminação do Pagamento Especial por Conta.

Porque é um voto naqueles que puxam sempre pelo lado do trabalhador, do reformado, do pequeno empresário, do pequeno produtor. Porque há gente demais na Assembleia da República, eleitos pelo PS, PSD, CDS, CH e IL a puxar pelos grandes, pelos grandes negócios e pelo capital. O nosso distrito não precisa de representantes desses.

Foi assim quando propusemos que fossem os bancos a pagar o aumento dos juros nas prestações – todos juntos contra a nossa proposta.

Foi assim quando propusemos maior justiça fiscal: aliviar os impostos sobre os trabalhadores e o povo, tributar de forma efetiva os lucros dos grandes grupos económicos. Todos juntos para defender os seus donos, votaram contra.

Foi assim quando tentamos controlar os preços dos bens essenciais. Unidos, contra o povo.

Então, só há uma conclusão a tirar: quem não está satisfeito com as injustiças que vemos todos os dias, tem de se unir em torno da CDU e permitir a recuperação do deputado da CDU no distrito de Évora.

Porque é voto que vai defender com unhas e dentes (e há que reconhecer a nossa persistência) os investimentos que o distrito precisa: na ferrovia, com os cais de passageiros e mercadorias onde eles são precisos para bem da mobilidade no território e da economia, nas estradas que têm de servir as necessidades das populações, com a conclusão do IP2 por exemplo; no reforço dos serviços públicos que fixam população e garantem acesso a direitos fundamentais, na saúde, na educação, mas também no que diz respeito aos CTT, às esquadras e outros serviços que têm de estar próximos.

É o voto que conta para aumentar salários e combater a precariedade. Para um regime de trabalho por turnos e noturno que respeite os trabalhadores e compense devidamente. É o voto que aponta o dedo aos lucros de 25 milhões por dia à custa dos baixos salários.

É o voto que não cala: aquilo que deram em 2024 em benefícios fiscais aos grandes grupos económicos era o que seria preciso para aumentar as reformas todas em 7,5% num mínimo de 70 euros. É por isso que não nos querem dar tempo de antena.

É o voto que defende a agricultura familiar, sustentável. Que combate a ditadura da grande distribuição e as monoculturas superintensivas que destroem o território e os nossos recursos naturais. É o voto que visa combater todas as discriminações, que não divide. É o voto que se preocupa com as MPMEs e as suas dificuldades concretas quando as políticas só servem os grupos económicos e as grandes empresas.

É o voto que faz frente aos que se julgam donos disto tudo e que corresponde à seriedade, à honestidade, é o voto na palavra que conta, que é para levar a sério.

Aquilo que propomos não são promessas, são projetos que apresentamos e que não tivemos deputados suficientes para aprovar. Então dêem-nos essa força.

Ninguém se irá arrepender, porque vamos eleger um deputado ao serviço do Distrito.

Que nenhum de nós poupe energia até domingo, porque ela é precisa, as conversas são imprescindíveis com todos os que cada um conheça. Cada voto conta para que Évora, no dia 11 esteja no caminho de Abril, com toda a força do seu povo.

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