Ganhar para o voto até ao último minuto

Grande arruada no Barreiro

Esta sexta-feira, na recta final da campanha eleitoral, a CDU iniciou o dia com uma grande arruada em pleno centro do Barreiro. Seguindo a linha de tendência que tem vindo a acentuar-se nestas últimas duas semanas, esta acção de contacto e esclarecimento, mobilizando centenas de activistas e simpatizantes, comprovou uma vez mais o crescente interesse a apoio popular em torno da candidatura da CDU.

Isso foi visível ao longo de cerca de uma hora no percurso entre a Câmara Municipal e o Parque Catarina Eufémia, com Jerónimo de Sousa e João Ferreira, um e outro, a serem calorosamente recebidos pela população e envolvidos por constantes manifestações de carinho, simpatia e apoio, entre beijos, cumprimentos e abraços.

Esta foi assim uma iniciativa que correspondeu, inteiramente, à grande campanha que a CDU tem vindo a fazer, revelando, a cada dia que passa, que «avança com toda a confiança», como observou no final o seu cabeça de lista.

Num apelo directo ao voto, João Ferreira sublinhou a importância de cada um nesta ponta final fazer o que estiver ao seu alcance, «pessoa a pessoa, vizinho a vizinho, familiar a familiar», esclarecer e mobilizar com vista a «construir o voto na força que dá esperança», que «exige que tudo o que foi tirado aos trabalhadores e ao povo seja devolvido» e que é portadora de uma «política alternativa».

«A força que a CDU tiver é a força que cada português vai ter para defender direitos, os salários, reformas, o direito ao futuro», salientou.

Jerónimo de Sousa, que começou por dirigir uma «saudação especial à população do Barreiro» pelo seu contributo à luta pela liberdade, deteve-se também na importância destes eleições, concluindo que todos os sectores e camadas anti-monopolistas têm razões para dar o seu voto à CDU.

E perguntando o que é que cada um dos ali presentes pode fazer para ganhar mais um voto para a CDU, instou a que ninguém baixe os braços por forma a que se obtenha um resultado que lhe dê «mais força». Para que, simultaneamente, prosseguiu, a «direita fique mais fraca», incluindo o PS que «anda em oposição verbal mas depois diz que vai entender-se para governar com o PSD».

«Querem mudar o protagonista mas o parceiro é sempre o mesmo da troika», acusou Jerónimo de Sousa, convicto de que se a CDU obtiver mais força em melhores condições estará para contribuir para a derrota desta política e deste Governo.

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