Almoço na Quinta do Conde

Obra faz confiar na vitória em Sesimbra

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Almoço com candidatos e activistas da CDU, Quinta do Conde

Intervenção de Augusto Pólvora, Candidato à Presidência da Câmara Municipal de Sesimbra

Augusto Pólvora

1° Candidato à Câmara Municipal

Almoço com candidatos e activistas da CDU, Quinta do Conde

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP

O périplo de Jerónimo de Sousa este sábado por terras da Península de Setúbal teve na Quinta do Conde – a maior freguesia do concelho de Sesimbra -a sua segunda etapa, num grande almoço que reuniu 200 pessoas.

Presidido por Vítor Antunes, que se recanditata à presidência da junta de freguesia, nesta iniciativa realizada no pavilhão da Escola Básica 3 esteve reflectida em larga medida a dinâmica que tem vindo a caracterizar a campanha da CDU, muito marcada por uma larga participação de democratas que não pertencem a nenhuma das forças políticas que a integram, alguns mesmo estreantes em actos públicos desta natureza.
Confiança, também aqui, é a nota que predomina em todos e cada um dos activistas e simpatizantes da Coligação.

Confiança de que a CDU terá «uma grande vitória em Sesimbra», como afirmou o candidato à presidência da câmara Augusto Pólvora, alicerçada na consciência de quem sabe ter honrado os compromissos assumidos com a população, de quem tem trabalho feito, realizou obra que está à vista de todos, apesar das condições difíceis impostas por restrições de ordem financeira.

«Quem tiver os olhos abertos vê as diferenças com o que foi o concelho durante a gestão do PS», anotou o candidato da CDU, exemplificando, entre outras realizações, com a requalificação urbana, a revolução na rede viária (pavimentação da Quinta do Conde é disso testemunho), a qualificação do espaço público, os equipamentos como na Educação (mais que duplicou o parque escolar), tudo, no seu conjunto, a mudar a face do concelho.
Desse trabalho que a CDU se propõe continuar – apostando agora no desenvolvimento económico e social e na criação de emprego – falou também o Secretário-Geral do PCP para sublinhar essa nota distintiva que é a de a CDU incorporar milhares de candidatos nas suas listas – são 12 mil esses homens e mulheres, o que daria para constituir 150 listas de independentes –, candidatos que fizeram a opção de aderir à Coligação liderada pelo PCP para participa no projecto da força que tem «obra feita»,», que presta contas, que se «apresenta à população , de cara lavada», com «política de verdade».

Refirmada pelo dirigente comunista foi também a ideia de que o voto na CDU, além de «afirmação em defesa do poder local», tem também um cunho nacional, na medida em que é um voto de condenação da política destruidora do Pacto de Agressão executada por PSD e CDS, com a cumplicidade do PS que o assinou e dele não se distancia de facto.

Mais importante é ainda esse voto na CDU - e este foi um alerta deixado pelo líder comunista - , quando é certo que «há muita coisa escondida por PSD e CDS-PP», ambos apenas à espera de que passe o dia 29 para apresentarem a «pesada factura» que têm em carteira, cortes nas pensões de sobrevivência e dos reformados da administração pública, cortes nos salários, facilitação dos despedimentos, tentativa de liquidação da contratação colectiva.