Jerónimo de Sousa em Vendas Novas

Continuar a construir o futuro

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José Rodrigues Figueira

1° Candidato à Câmara Municipal

Jantar da CDU, Vendas Novas

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP

Mais de quatrocentas pessoas participaram, domingo, num jantar e deram o seu apoio à CDU de Vendas Novas, que, ao longo dos últimos anos, transformou aquele concelho, afirmando e concretizando um desenvolvimento sustentável, orientado para a melhoria da qualidade de vida das populações, com preocupações sociais, atraindo novos investimentos que têm proporcionado o surgimento de novas empresas no concelho. A iniciativa contou com a presença e intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, bem como de José Rodrigues Figueira (63 anos, sociólogo), cabeça de lista à Câmara Municipal. José Filipe Barreiras (63 anos, encarregado aposentado) encabeça a lista à Assembleia Municipal.

Para os próximos quatro anos, a CDU propõe-se continuar a construir o futuro desejado, sustentado numa estratégia de desenvolvimento, assente em eixos estratégicos e acções integradas, que contribuirão para a coesão social, a criação de riqueza e emprego, e assim fazer de Vendas Novas um território capaz de continuar a atrair pessoas para viver, trabalhar e atrair empresas e investimentos.

«Importa relembrar e afirmar os objectivos, os princípios e os compromissos da CDU para com a população do nosso concelho, a par de que temos um programa eleitoral, que mais do que “ideias para serem cumpridas até ao ano de 2025”, como diz o PS de Vendas Novas, talvez porque sabem que não as vão cumprir, é um programa com propostas de governo local», salientou José Figueira, frisando que a CDU «apresenta-se à população com preocupações de tudo fazer para minimizar os impactos das políticas nacionais da responsabilidade de governos do PS e do PSD/CDS, os partidos da troika nacional e estrangeira, que geraram mais de um milhão de desempregados, que levaram ao encerramento de muitas micro e pequenas empresas, que atacaram serviços públicos de saúde, da escola pública, da segurança social, das conservatórias e finanças e que colocaram milhões de pessoas, famílias, idosos e reformados no limiar da pobreza».

Segundo o candidato, actual presidente da Câmara, PS, PSD e CDS «atacaram» ainda o Poder Local democrático, roubando mais de dois mil milhões. Só à Câmara e às freguesias de Vendas Novas e de Ladeira foram tirados mais de 6,5 milhões de euros.

Propostas para Vendas Novas

Para os próximos quatro anos, enumerou José Figueira, a CDU pretende «desenvolver e aprofundar as políticas até agora prosseguidas e orientadas para as pessoas, os trabalhadores e as famílias», «continuar a assumir o desenvolvimento e o crescimento económico como um dos principais pilares de desenvolvimento sustentável de Vendas Novas», «assumir a participação como elemento essencial de uma gestão democrática e participada», «garantir a gestão integrada, planeada e sustentável do território», «fomentar uma política de valorização desportiva, cultural e social das populações» e «defender o Poder Local democrático e o carácter público dos serviços das autarquias».

«Os vendasnovenses conhecem o trabalho da CDU e dos seus eleitos à frente dos órgãos autárquicos do concelho de Vendas Novas. Queremos continuar a merecer a confiança dos homens, mulheres e jovens para construir um concelho ainda mais solidário e melhor para viver», concluiu José Figueira.

Voto de luta

Jerónimo de Sousa, na sua intervenção, afirmou que, no dia 29 de Setembro, o voto, de cada um, «é mais do que isso», uma vez que «não podemos desligar as eleições autárquicas, olhando para as nossas vidas, da situação nacional, das ameaças que decorrem, hoje, para milhões de portugueses, da situação de um país a andar para trás, que nega o futuro à juventude, particularmente no plano do emprego». Neste país, «os ricos foram acumulando fortuna, mesmo em tempos de crise, enquanto muitos portugueses, com vidas dignas, foram puxados para baixo e hoje estão no limiar da pobreza».

Esta situação, continuou o Secretário-Geral do PCP, «não foi resultante de um cataclismo, de uma calamidade ou praga», mas sim «de uma política concreta, com partidos políticos responsáveis», o PS, o PSD e o CDS. «Este país só sai da situação em que se encontra se produzir mais, se tiver mais aparelho produtivo, mais produção na agricultura e nas pescas. É preciso devolver às pessoas o que lhes foi roubado, nos salários, nas pensões, nas reformas», defendeu Jerónimo de Sousa, sublinhando: «Quando o povo quiser, Portugal há-de retomar os valores de Abril que nós vivemos intensamente».

A iniciativa contou com a presença, entre outros, de João Oliveira, deputado à Assembleia da República, João Pauzinho, do Comité Central e da Organização Regional de Évora, e Dias Coelho, da Comissão Política do Comité Central do PCP.