"Vamos aguentando mas as pessoas não têm dinheiro" foi a resposta mais comum que ouviu o Secretário-Geral do PCP quando questionava os comerciantes sobre o negócio. "Coragem" devolvia Paulo Raimundo. Foi novamente este o cenário que encontrou a CDU na acção de contactos hoje em Lamego. Por isso Paulo Raimundo relembrou a centralidade da principal proposta da CDU nestas eleições "Não é a CDU, são estes pequenos comerciantes que o dizem. Para que as pessoas possam comprar mais também precisam do aumento geral e urgente de salários que promomos. Eles sabem que aumentar salários é também desenvolver a economia." 
E também por isto "é preciso enfrentar a ditadura dos monopólios não é só garantir preços mais justos a produtores e consumidores (da agricultura à energia, das telecomunicações às portagens) e defender direitos básicos, é também garantir que as cidades não se tornam desertos cercados de grandes supreficies, é baixar preços de contexto para que as PME possam pagar melhores salários e fortalecer o mercado interno" afirmou o Secretário-Geral na mensagem que deixou na sessão pública que encerrou o caloroso contacto com a população e comerciantes de Lamego.
Junto de Alexandre Hoffmann, cabeça-de-lista pelo círculo de Viseu e de muitos outros amigos e activistas da CDU, o Secretário-Geral do PCP relembrou as propostas da CDU para que as "MPME possa ser positivamente discriminadas" através "da redução dos custos de taxas e das tarifas da energia, comunicações e telecomunicações e seguros, hoje nas mãos de grandes grupos privados" mas defendendo também "uma política fiscal justa e progressiva garantindo um alívio dos impostos sobre as MPME e os rendimentos mais baixos e intermédios". A campanha segue para a Lapa do Lobo em Nelas para falar sobre mobilidade.