Perante o descalabro da desertificação, do atraso e das assimetrias no interior do país, o partidos da política de direita usam sempre o mesmo truque. Pegam numa ou noutra consequência e dizem: "eis a causa". Mas esse truque tem apenas um objectivo, esconder que a causa está ela mesma nas opções que esses mesmos partidos apoiam. Da Política Agrícola Comum, à ditadura da grande distribuição; das rendas às PPP rodoviárias ao fecho sistemático de serviços públicos; dos brilharetes do défice ao continuo definhar dos serviços públicos por falta de investimento; sempre e sempre são as opções políticas de cada partido que se mostram cruamente nas condições de vida de quem resiste. E não por acaso, esses mesmos partidos costumam ter duas caras, quando confrontados aqui com as suas opções lá no Parlamento.
Pela sessão desta manhã na Guarda, foram vários os exemplos das consequências destas políticas. Mas para além do diagnóstico uma certeza também saiu quer, da intervenção de Paulo Raimundo, quer das intervenções de Miguel Martins (Membro da Comissão Executiva do PEV) e de José Pedro Branquinho (1.º candidato da CDU pelo círculo da Guarda): os truques dos partidos da política de direita têm perna curta e cada vez mais gente percebe o truque e a forma de romper com o ciclo de atraso e mentira. Dar mais força à CDU é defender uma vida digna, não apenas nos salários e pensões e nos serviços públicos como o desenvolvimento regional para um território equilibrado.
