Intervenção de Jerónimo de Sousa

A CDU é a voz indispensável na defesa dos interesses das populações de Coimbra

Apresentação da Candidatura da CDU à Presidência da Câmara e da Assembleia Municipal de Coimbra

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[Excerto]

Estimados amigos,
Camaradas,

Uma forte saudação a todos os presentes, aos trabalhadores e ao povo do concelho de Coimbra, aos membros do Partido Comunista Português, do Partido Ecologista “Os Verdes”, da Intervenção Democrática, a todos os independentes que estão connosco neste grande projecto unitário que é a CDU!

Uma saudação especial aos primeiros candidatos que hoje aqui se apresentam para um novo mandato às eleições autárquicas do próximo Outubro. A Francisco Queirós, actual vereador e candidato à Presidência da Câmara Municipal de Coimbra, um experimentado e competente eleito da CDU com obra feita nas autarquias, com proximidade aos problemas dos trabalhadores, com experiência em importantes lutas das populações. Trabalho e obra realizados numa situação de minoria, assumindo tarefas executivas, sem perder a independência política, mas não desperdiçando uma só oportunidade para contribuir decisivamente para o bem-estar e melhoria das condições de vida das populações. A Manuel Pires da Rocha, cabeça de lista à Assembleia Municipal, um homem que o distrito de Coimbra conhece e reconhece. Com provas dadas no ensino artístico, no desenvolvimento do trabalho artístico e cultural, na luta pela liberdade de criação artística e pelo direito à criação e fruição cultural.

Dois candidatos que são rosto e expressão da acção e realização de um amplo colectivo da CDU que se orgulha do trabalho e obra dos seus eleitos no concelho de Coimbra, nomeadamente a partir da posição e responsabilidades assumidas ao nível do executivo municipal, desde logo no domínio da habitação.

Como aqui se mostrou, Coimbra tem hoje em curso o maior volume de obras de requalificação e reabilitação de habitações municipais dos últimos anos, graças à acção e determinação constante da vereação da CDU que permitiu dar outra centralidade à habitação nas políticas municipais do concelho. Uma centralidade que se projecta no futuro com a aprovada Estratégia Local de Habitação que evidenciou as enormes carências habitacionais no concelho, a exigir para lá da esfera da autarquia sobretudo a assumpção das responsabilidades do Estado, a quem incumbe o cumprimento constitucional do direito à habitação.

Uma acção que se alarga à área dos transportes, onde pela reivindicação e intervenção constante da CDU também a este nível foi possível não só inverter o rumo de desmantelamento do serviço público municipal de transportes, como garantir o seu reforço com o aumento significativo de veículos e de pessoal e o alargamento da rede. O importante avanço alcançado no plano dos passes sociais que foi conquistado pela acção da CDU com o inegável impacto positivo no ambiente e nos rendimentos familiares, particularmente visível nas áreas metropolitanas, precisa de ter, como defendemos, uma aplicação mais expressiva quer aqui, em Coimbra, quer no resto do País. Coimbra tem hoje também um serviço municipal médico-veterinário mais reforçado e mais qualificado.

A acção e intervenção colectiva da CDU que tem sido decisiva para obrigar a Câmara Municipal a caminhos de avanço, nomeadamente no reforço de verbas para as freguesias, na concretização das obras protocoladas e que se encontravam há longos anos nas gavetas dos gabinetes, em medidas concretas para a cultura e associações culturais, na inversão do caminho da privatização das refeições escolares.

Também as freguesias CDU têm uma intervenção diferenciada, reconhecida aliás, de proximidade e progresso. As freguesias de gestão CDU em Coimbra transformaram-se em locais apetecíveis, dotados de equipamentos.

Estamos confiantes que em Coimbra poderemos reforçar em votos, eleitos e em Juntas de maioria CDU, com a garantia que a força dada à CDU será retribuída em honestidade, competência, trabalho, serviço público, entrega às causas do bem comum e da melhoria das condições de vida das populações.

Vamos para estas eleições com a confiança de quem provou ser capaz de se assumir como uma voz indispensável na defesa dos interesses das populações deste concelho de Coimbra e desta região.

Estamos nestas eleições prestando contas do trabalho realizado porque temos trabalho e intervenção para apresentar.

Estamos nestas eleições, não fixados em artimanhas para à conta de promessas e demagogia ganhar votos, mas sim debatendo e procurando as melhores soluções para o concelho e para a região porque somos uma força de projecto e com projecto.

Fazendo-o com a participação das populações porque esse é o nosso principal compromisso e por ele respondemos a cada momento, no início, durante e no fim dos mandatos.

Estamos nestas eleições ampliando contactos e alargando o comprometimento para com a CDU e o seu projecto muitos milhares de homens e mulheres sem partido que encontram aqui o espaço para contribuírem para o progresso e desenvolvimento das suas terras.

Estamos nestas eleições dando a cara por um projecto, afirmando com orgulho uma sigla e um símbolo, com a segurança de que o podemos fazer de rosto erguido, sem nada a esconder.

Questão tão mais importante quando por aí vemos essa proliferação de chamadas listas de independentes que, na sua generalidade, são o refúgio de compromissos pouco transparentes, de coligações partidárias encapotadas, de projectos e interesses económicos ou de meras ambições pessoais.

É ver por aí a multiplicação de anúncios em concelhos não muito longe daqui, é ver por aí os que saltando de lista para lista de partidos diversos, os que anunciados ontem como candidatos de um partido hoje se pavoneiam como independentes para ficarmos conversados sobre putativas independências.

Sim, a CDU é um espaço de participação democrática e de convergência unitária aberto à participação de milhares – cerca de 12 mil em 2017 – de cidadãos sem filiação partidária.

Não erraremos se afirmarmos que na CDU e nas suas listas há muitos mais independentes do que nas falsamente designadas listas de independentes.

Estamos nestas eleições afirmando e defendendo o que de melhor o Poder Local tem e ainda preserva – o seu carácter participado, democrático, colegial e plural.

Um Poder Local identificado com o que Abril representou e em contraponto àquele em que alguns do PS ao PSD - mas não só - querem ver transformado quando ambicionam adulterar o sistema eleitoral para garantir poderes absoluto, maiorias artificiais, presidencialismo exacerbado. Coimbra é bem o exemplo do que as populações e a democracia perderiam com estes projectos de afastar dos órgãos autárquicos todos os que não são da força maioritária.
Coimbra é bem o exemplo do valor plural do Poder Local e do que este concelho ganha com a presença de vereadores eleitos pela CDU.

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