É preciso avisar toda a gente que a CDU é garantia de futuro

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«Como cantava o poeta, é preciso avisar toda a gente. Avisar que mais apoios, mais votos, mais eleitos para a CDU significarão maior capacidade para assegurar direitos das populações, ao mesmo tempo que significará mais força para as lutas que continuam, para responder aos problemas dos trabalhadores do povo e do País». Jerónimo de Sousa concluiu com este apelo a intervenção de encerramento do comício que na noite desta quarta-feira encheu o Pavilhão Paz e Amizade em Loures.

Aquela que foi uma das maiores iniciativas de campanha começou com a actuação do Conservatório de Artes de Loures, «um dos tesouros do nosso concelho», qualificou Bernardino Soares. O presidente da Câmara Municipal de Loures e recandidato ao cargo usou da palavra depois de Maria Dulce Arrojado, que em representação do PEV fez questão de marcar diferenças entre a CDU e as demais forças políticas: a abnegação no trabalho em prol das populações e com elas, nunca visando proveitos ou benefício próprios, a honestidade e a competência na execução.

A ligação umbilical ao povo, aos seus anseios e aspirações foi também destacado por Bernardino Soares, chamado ao palco por Tânia Mateus, candidata à Assembleia Municipal (AM) que antes já tinha dado a conhecer todos os cabeças-de-lista às freguesias do concelho, assim como apresentado a primeira candidata à AM, Maria Eugénia Coelho, e o mandatário concelhio da candidatura, o maestro António Saiote.

Para Bernardino Soares, na base do crescente apoio popular à CDU em Loures está, também, a rejeição do passado que a candidatura do PS protagoniza. Um passado feito de dívidas acumuladas em 12 anos de gestão, promiscuidade familiar e de grupo no município

Fizemos a campanha como fazemos a política autárquica: cara-a-cara, com humildade, ouvindo para melhor materializar a resposta, em todo o território, não deixando ninguém de fora, disse Bernardino Soares, para quem, esta conduta, aliada ao facto de continuarmos a não prometer aquilo que sabemos não poder cumprir, são as razões pelas quais cada vez mais gente reconhece na CDU seriedade e capacidade e assume confiar o seu voto ao PCP-PEV.

Mas para Bernardino Soares, na base do crescente apoio popular à CDU em Loures está, também, a rejeição do passado que a candidatura do PS protagoniza. Um passado feito de dívidas acumuladas em 12 anos de gestão, promiscuidade familiar e de grupo no município, falta de transparência no apoio ao movimento associativo, social e nas transferências para as juntas, ausência de projectos e plano nos diversos domínios da intervenção, acusou.

O presidente da CM de Loures e recandidato pela CDU, porém, não se ficou por aqui nas críticas ao PS. Lembrando que dos novos centros de saúde às intervenções nas escolas, da requalificação da frente ribeirinha do Tejo ao metropolitano para o concelho, dos novos parques urbanos e espaços verdes à transparência na relação com as forças vivas e as juntas de freguesia, tudo o que o PS agora promete que irá fazer, a CDU já fez, está a fazer ou garantiu que será verdadeiramente cumprido.

Nesse sentido, assegurou que só com a CDU Loures pode avançar já a partir do próximo domingo, 26.

Razões não faltam

Na mesma toada, o Secretário-geral do PCP salientou, por isso, que «temos razões em todo o País para ter confiança e, por maioria de razão, temos todas as razões aqui no concelho de Loures – temos trabalho feito e obra realizada; as populações conhecem-nos e ao nosso património de intervenção».

Jerónimo de Sousa deu disso exemplos a ligação ao Metropolitano de Lisboa, batalha na qual só a CDU não desistiu. Como não desistiu da redução do preço do passe social intermodal, tratando-se, agora, de «assegurar uma resposta eficaz dos transportes, com mais oferta, autocarros e comboios de qualidade, com o cumprimento dos horários, e prosseguir o caminho da sua gratuitidade».

O dirigente comunista sublinhou, ainda, outras conquistas que resultam da perseverança das forças que compõe a CDU e da sua gestão em Loures, tais como a relocalização do terminal de contentores e a requalificação da frente ribeirinha da Bobadela e Sacavém, a solução encontrada para as cem famílias despejadas em Santo António dos Cavaleiros ou os novos centros de saúde em santa Iria de Azoia, Apelação e Santo Antão do Tojal, não esquecendo, além do mais, de recordar que foi a CDU que esteve ao lado das trabalhadoras da Triumph como está, agora, ao lado dos trabalhadores da Saint Gobain Sekurit em defesa dos postos de trabalho e dos trabalhadores das autarquias pela sua valorização.

Razões para dizer, considerou Jerónimo de Sousa, «que na CDU, o que dizemos, cumprimos, e que o que dizemos é que queremos projectar a esperança», que «não viramos a cara à luta e que estamos cá para, com uma grande vitória em Loures, construir futuro e confiança».