Dar voz a Oeiras justa e sustentável

Ver Galeria
Ver Vídeo

Mais votos para garantir mais eleitos da CDU, os únicos portadores do projecto, da vontade e do compromisso capazes de dar voz àqueles que anseiam um concelho que combate as desigualdades e respeita o meio ambiente. Este foi, em síntese, o apelo deixado por André Levy, cabeça-de-lista da CDU à Câmara Municipal de Oeiras, num encontro com a população no interface rodo-ferroviário de Algés.

A primeira iniciativa de campanha desta quarta-feira foi apresentada por Madalena Castro, primeira candidata à Assembleia de Freguesia de Algés, Cruz-Quebrada e Dafundo, que depois de dar conta da presença, entre a plateia, de Heloísa Apolónia, actual vereadora, e Daniel Branco, mandatário concelhio da candidatura, chamou a intervir Carlos Coutinho.

O cabeça-de-lista à Assembleia Municipal sublinhou como pontos fortes da CDU o evidente rejuvenescimento das listas e a inigualável ligação aos trabalhadores e ao povo por parte dos 183 candidatos aos órgãos municipais e de freguesia.

Essa relação íntima com a população renova-se diariamente na intervenção política e social e assume particular intensidade na campanha eleitoral, razão pela qual, apesar da disparidade de meios, a caravana da CDU em Oeiras tem ostentado um apreciável nível de actividade, destacou, igualmente, André Levy.

O candidato à presidência da CM de Oeiras sublinhou, também como traços distintivos face às demais candidaturas, que a CDU está nesta corrida para servir e não para se servir, e assegurou que com mais votos e eleitos dará voz à população que tem manifestado desilusão face ao abandono do seu bairro.

Apontando como carências que urge resolver a falta de escolas, centros de saúde e médicos e enfermeiros, serviços públicos de proximidade, equipamentos culturais e desportivos, habitação, estacionamento, transportes e mobilidade, André Levy realçou algumas das propostas defendidas pelo PCP-PEV nestas áreas, parte de um novo modelo para o concelho, que só a CDU protagoniza, alheio aos interesses da especulação imobiliária e onde a pobreza da maioria não seja ocultada na opulência de uma minoria estridente.

Também Jerónimo de Sousa se referiu à projecção de uma falsa imagem de Oeiras como um território de elevados rendimentos e coesão, e aproveitou a ocasião para reclamar políticas nacionais e locais que vão para lá da propaganda e não apenas promovam apoios a quem deles continua a precisar, mas ataquem, verdadeiramente, as causas das desigualdades e assimetrias.

O Secretário-geral do PCP também apontou baterias à necessidade de uma política de mobilidade sustentável, uma das carências mais sentidas pela população, e defendeu, como já o tinha feito André Levy, o investimento na Linha de Cascais e na frota rodoviária, bem como a construção de linhas de eléctrico de superfície que atravessem áreas densamente povoadas do concelho de Oeiras, como Carnaxide, Linda-a-Velha, Miraflores ou Algés, ligando-as à estação de metropolitano da Falagueira e a Alcântara.