Comício no Porto

Devolver a cidade ao povo

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A terceira iniciativa do dia de campanha foi no Porto, onde Jerónimo de Sousa participou num comício na Praça da Corujeira, Campanhã.

O candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Campanhã, José Maria Gomes, foi o primeiro a intervir. «Foi proposta da CDU a requalificação deste jardim. Foi aprovada em orçamento da Câmara em 2019. Continua sem sair do papel e o executivo da Junta e o seu presidente, acomodado como sempre, não fazem pressão sobre a Câmara para que a obra avance», comentou o candidato. Ainda em relação à candidatura que PS apresenta àquela freguesia, José Maria Gomes revelou que «os apoios de conveniência trazem sempre confusão e “negociatas”» e que, ao contrário da CDU, nunca «trazem ideias, projectos e vontade de fazer».

Concordando com o anterior orador, para Rui Sá, candidato à Assembleia Municipal do Porto, «votar no PS, em Campanhã, é votar no Rui Moreira». Nos dias de hoje, no município portuense, «não se tolera a crítica e a opinião diversificada» e «há candidatos de Rui Moreira em lugares de destaque na administração de empresas municipais», mas a CDU «não quer o absolutismo na cidade do Porto» e espera que o povo portuense, no dia 26, «mostre confiança na verdadeira política alternativa» que ali a CDU tem praticado.

Ilda Figueiredo, candidata à presidência da Câmara Municipal do Porto, começou por valorizar a presença dos muitos activistas independentes que no Porto dão força e levam a cabo a campanha da CDU.

As forças da Coligação Democrática Unitária «têm um trabalho permanente ao longo de todo o mandato e não apenas na fase da campanha», afirmou a candidata e actual vereadora. É esse mesmo trabalho que garante a viabilidade das propostas apresentadas pela CDU, como a reabilitação de casas e de ilhas completamente degradadas, políticas de apoio ao arrendamento, de rendas controladas e de habitação pública para que os trabalhadores voltem a adquirir o direito «de viver na cidade, independentemente do seu rendimento».

Para Jerónimo de Sousa, os «eleitos da CDU estiveram sempre onde era preciso estar, ao lado das populações na resolução dos seus problemas». Eleitos que «são portadores de um património único» e de uma «intervenção marcada pelo conhecimento da realidade local que resulta dessa proximidade».

Antes de terminar, o Secretário-geral do PCP ainda acrescentou que a CDU «cá estará para defender como nenhuma outra, um Poder Local verdadeiramente representativo das populações».