Jerónimo de Sousa em Peniche

Defender a produção nacional

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António José Correia

1° Candidato à Câmara Municipal

Depois de Sintra, Jerónimo de Sousa foi até Peniche, onde António José Correia é o cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal. A lista, para a autarquia, conta ainda com Jorge Amador, Maria Abrantes, Jorge Abrantes, Raul Santos, Andreia Costa e Nuno Almeida. Rogério Cação encabeça a lista para a Assembleia Municipal.

Neste concelho, o Secretário-Geral do PCP visitou, primeiro, a Escola Municipal de Renda de Bilros, instituição que pretende divulgar e proteger a arte da renda de bilros, característica de Peniche. Hoje, graças, em parte, à Escola de Rendas de Peniche, há mais de 500 penicheiras que sabem tecer rendas de bilros.

«Quero agradecer o facto de Jerónimo de Sousa ter incluído, neste seu périplo, a passagem por Peniche», afirmou António Correia, que pediu uma salva de palmas para todas as rendelheiras. «Quando nós vimos esta força, através das mostras internacionais, ficamos ainda mais convictos de que este é o caminho que nós queremos continuar. O trabalho que estamos a fazer para termos um Museu da Renda de Bilros sai, por isso, reforçado», continuou, terminando: «No dia 29 de Setembro, apelamos à vossa adesão para que estes nossos projectos continuem para o futuro».

Jerónimo de Sousa, que recebeu um trabalho de prenda das rendelheiras, para não esquecer aquele momento, manifestou-se sensibilizado por ver ali «várias gerações, recuperando a tradição, fazendo bem feito». «Este é um exemplo de que é possível Portugal sair da situação em que se encontra, que é através da criação de mais riqueza que podemos encontrar soluções duradouras para esta nova geração», sublinhou, frisando: «Vocês são um sinal de esperança e de que é possível uma vida melhor, e de que o povo é a melhor riqueza que Portugal tem».

Jerónimo de Sousa esteve, mais tarde, na Fábrica Nígel, de ultracongelados de peixe e de marisco. Depois de visitar toda a linha de produção, defendeu a necessidade de desenvolver, de incentivar e de produzir mais, quando o País está endividado e se assiste à destruição do aparelho produtivo, inclusive das pescas.