Arruada em Almada deixa certeza

Força para continuar

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Joaquim Judas

1° Candidato à Câmara Municipal

Arruada CDU, Almada

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP

A força da CDU é esta união do projecto que protagonizamos e com os almadenses, referiu Maria Emília de Sousa, mandatária da candidatura que apresenta Joaquim Judas e José Manuel Maia como cabeças de lista à Câmara e Assembleia municipais, respectivamente.

No final de uma arruada pelo centro de Almada, na qual participaram centenas de pessoas e ficou patente a identificação do povo da cidade com a Coligação PCP-PEV, a actual presidente da do município salientou também o património ímpar da CDU e criticou a extinção de freguesias no concelho, lembrando que essa responsabilidade é dos partidos que assinaram o documento com a troika estrangeira, os quais, também por isso, devem ser penalizados nas urnas.

Da parte da CDU fica o compromisso de que, assim que possível, o PCP proporá na Assembleia da República a reposição das freguesias tal qual existiam, disse ainda.

Ao lado de todos os candidatos às assembleias de freguesia do concelho, bem como de vários membros das listas aos órgãos autárquicos municipais, o primeiro candidato da CDU à câmara frisou que «Almada é um exemplo de gestão que pretendemos continuar, com esta equipa que se candidata», mas também com o movimento associativo e com os trabalhadores do concelho. Joaquim Judas referiu-se igualmente à acusação do candidato do PS de que a CDU «faz queixinhas do poder central», sublinhando que o que eles querem é desculpar a política dos sucessivos governos porque nela têm responsabilidades.

Se pensam que ficaremos calados, enganam-se, como se enganam «se pensam que Almada vai parar», concluiu Joaquim Judas.

O Secretário-Geral do PCP encerrou a iniciativa sublinhando que aqui estivemos há quatro anos assumindo compromissos, e que aqui estamos agora, cientes de que cumprimos a palavra dada. Conduta de verdade, de trabalho, honestidade e competência que vale muito, particularmente num tempo em que grassam a corrupção e o desrespeito pelo voto dos eleitores, notou Jerónimo de Sousa antes de apelar ao prosseguimento, nos dez dias que faltam até às eleições, de uma campanha de proximidade e contacto directo com a população.