Alternativa ao marasmo do PS

CDU quer vencer na Marinha Grande

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Jantar comício da CDU, Marinha Grande

Intervenção de Vítor Pereira, Candidato à Presidência da Câmara Municipal da Marinha Grande

Vítor Pereira

1° Candidato à Câmara Municipal

Jantar comício da CDU, Marinha Grande

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP

Em ambiente de festa, mas também de confiança, mais de 450 pessoas participaram, terça-feira, na Marinha Grande, num jantar da CDU aos órgãos autárquicos do concelho. O momento contou com as intervenções de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, bem como de Vítor Pereira, cabeça de lista à Câmara Municipal.

Na Sede da Ordem estiveram jovens e menos jovens «pela nossa terra», lema da candidatura, que tem como consignas: «trabalho, honestidade e competência». «É já no próximo domingo que todos seremos chamados a intervir sobre o futuro da nossa terra», disse Vítor Pereira, que manifestou uma grande «confiança» na vitória da CDU, face ao «desejo de mudança» apregoado pela população. «Os eleitores marinhenses, vieirenses e moitenses serão confrontados entre o marasmo e as asneiras do PS e, em alternativa, com as boas práticas e competência da CDU», acrescentou, frisando que «a lista de asneiras» do actual executivo «é imensa» e que a CDU «é a alternativa para ganhar» e para «gerir os destinos do nosso concelho».

Por seu lado, o Secretário-Geral do PCP salientou que o ambiente de «entusiasmo e de confiança» que se vive um pouco por todo o País «é importante» mas não é «suficiente», porque «os bons ambientes não votam e não ganham eleições». «A CDU é a única força que se apresenta com um projecto, conhecedor da realidade e do concelho, e que tem como pilares essenciais a defesa dos trabalhadores e dos interesses da população», valorizou.

Aumento dos impostos

Sobre os dados de execução orçamental, anunciados neste final de dia, pela Direcção Geral do Orçamento, Jerónimo de Sousa, aos jornalistas, afirmou que «bem pode o Governo manipular os números, aplicar a contabilidade criativa, que o défice, nos primeiros oito meses dono, agravou-se em mil milhões de euros». «Estes números resultam do aumento brutal dos impostos, particularmente do IRS, sobre os salários, sobre as reformas e as pensões, que atingem os 30 por cento», denunciou, lembrando que a «economia continua a demonstrar mais fragilidade, mais recuo, tendo em conta que o IVA baixou cerca de 2,1 por cento, para além dos impostos sobre os combustíveis».