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Parido Comunista Português

Almoço com mulheres apoiantes da CDU

Mulheres manifestam o seu apoio à alternativa necessária

 

A UE e os Estados-Membro têm de assegurar políticas que representem avanços nas condições de vida e nos direitos da mulheres. Esta foi uma das ideias trazidas no almoço de mulheres que se realizou no dia 4 na Casa do Alentejo, Lisboa, com o primeiro candidato João Oliveira.

 

Ali estiveram a dar o seu apoio mais de duas centenas de mulheres, e homens, de várias idades e profissões.

A sessão iniciou com os testemunhos de Laura Freire, Mariana Branco, Ana Pais e Sofia de Lisboa, ligados à vida e à realidade das mulheres, que assinalaram os 17 anos do referendo da IVG, a necessidade de pôr fim a todas as formas de exploração contra as mulheres, incluindo a prostituição, a preocupante situação dos profissionais de saúde e a precariedade na investigação científica e no Ensino Superior.

Seguiu-se a intervenção de Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu (PE) e uma das 15 [entre 29] candidatas da CDU. «O PCP e a CDU têm um historial de intervenção contra concepções obscurantistas sobre as mulheres, presentes na luta antifascista, travada contra o aborto clandestino e inseguro, pela consagração dos direitos nas leis e por avanços na sua concretização», assegurou.

Mariana Silva, do PEV e candidata, frisou que é «urgente sacudir as teias da cabeça daqueles que ainda não perceberam que quando falamos em igualdade queremos mesmo direitos iguais». Afirmou ainda que a luta pelo ambiente «também tem nome de mulher».

Por último, João Oliveira sublinhou que as «desigualdades e discriminações» têm origem «nas políticas nacionais» e na sua submissão «a orientações e políticas impostas pela UE», que PS, PSD, CDS, mas também IL e CH, «têm assumido», apesar das «consequências absolutamente desastrosas para a sociedade portuguesa», particularmente em relação à situação das mulheres.

Deu como exemplo os baixos salários, os direitos de maternidade e paternidade, a destruição dos serviços públicos e a sua privatização, a desestruturarão dos serviços da Administração Pública. «É preciso que as responsabilidades sejam apontadas a quem as tem» e, por outro lado, «se mostre a alternativa, encetando a luta que é preciso travar, particularmente com a intervenção no PE para que os problemas se resolvam».

 

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