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CDU - Coligação Democrática Unitária - PCP-PEV | Eleições Legislativas 2025

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Mais de 400 pessoas participaram no comício que encheu o salão dos Bombeiros Mistos do Seixal. Paulo Raimundo apelou ao voto na CDU

Quem trabalha tem direito a uma vida digna

Na Marcha do Trabalho que encheu de força e combatividade o núcleo urbano antigo do Seixal, reivindicou-se o aumento geral dos salários em 15 por cento, num mínimo de 150 euros para cada trabalhador.

Esta terra de liberdade, com uma histórica participação na resistência ao fascismo, foi palco de importantes lutas por melhores condições de trabalho, direitos sociais e igualdade. Hoje, os problemas dos trabalhadores são outros, mas não menores, continuando a estar sujeitos ao empobrecimento por terem salários de miséria; a precariedade alastra; cresce o duplo emprego; praticam-se horários cada vez mais extensos e desregulados; abusa-se da laboração contínua, do trabalho nocturno, por turnos e ao fim-de-semana; condiciona-se direitos, designadamente de maternidade e paternidade ou de organização sindical.

Devido ao anúncio de condições climatéricas adversas, a Marcha arrancou junto ao Mercado Municipal, ao som de uma charanga com gaitas de foles e tambores, e terminou no salão dos Bombeiros Mistos do Seixal. Paulo Raimundo juntou-se a meio do percurso, na Rua da Liberdade, onde distribuiu cravos.

«O aumento do salário é justo e necessário», «Precariedade não; estabilidade sim» e «Pela paz, pelo pão e o direito à habitação», foram palavras de ordem entoadas durante o percurso. Em cartazes e pancartas – denunciando problemas nas empresas do distrito, como na Autoeuropa, no Grupo Motorpor ou na Hanon – deixavam-se outras mensagens, com os jovens trabalhadores [e foram muitos] presentes «Pelo direito a ter uma vida digna».

O trabalho no centro

Depois do desfile, as mais de 400 pessoas presentes encheram o salão. Após os músicos terem interpretado Grândola Vila Morena, cantada por todos, seguiram-se quatro testemunhos: Maria João Falcão falou sobre a precariedade laboral e na vida; Paulo Coelho deu conta da luta desenvolvida na multinacional Coca-Cola; Vera Rocha revelou que passados 30 anos a trabalhar como primeira escriturária, continua a receber o salário mínimo nacional; Anabela Rei reclamou o aumento dos salários na Administração Local.

Paulo Raimundo avançou com propostas concretas nesta área, desde logo o aumento dos salários: «Será que somos só nós que sentimos que o salário não chega ao final do mês; que vamos ao supermercado e sabemos que não se aguenta o preço dos alimentos; que enfrentamos o drama do acesso à habitação; que sentimos as dificuldades do dia-a-dia?». Esta realidade, assegurou, faz parte da vida da «maioria do nosso povo», que, nas próximas eleições tem a oportunidade de dar mais força à CDU para «reforçar a sua voz na Assembleia das República». Ao fazê-lo vai também eleger Heloísa Apolónia, terceira na lista da CDU, e contribuir para o regresso do Partido Ecologista «Os Verdes» no Parlamento.

Antes, Paula Santos, que volta a encabeçar a lista da Coligação PCP-PEV por Setúbal, criticou o facto de, naquele domingo, estarem fechadas três urgências de obstetrícia na região, estando a do Hospital de Setúbal aberta apenas para casos urgentes. Sobre o tema da iniciativa, referiu que «valorizar os trabalhadores é um dos eixos estratégicos do projecto da CDU» e um dos elementos centrais do seu Plano de Desenvolvimento Integrado do Distrito de Setúbal, que tem «enormes potencialidades e riquezas».

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