Desfile e Comício em Almada

Grande comício em Almada evidencia crescente apoio à CDU

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Mais de dois mil membros de organizações representativas de trabalhadores (ORT), delegados e dirigentes sindicais expressaram publicamente o seu apoio à CDU. A revelação foi feita este sábado, 22, num grande comício na Cova da Piedade, em Almada.

Um facto recebido com fortes aplausos e entusiasmo pelas muitas centenas de pessoas que preenchiam o jardim público daquela histórica localidade, vendo nele a confirmação de uma realidade  que ganha corpo e se alarga na entrada para a recta final da batalha eleitoral em curso: «que a CDU está a crescer e vai continuar a crescer, assim como o resultado que, a cada dia, estamos a construir», como tratou de sublinhar João Oliveira.

Confiança que foi de resto uma tónica dominante não só no comício como no grandioso desfile que o precedeu. Arrancando de Barrocas, paredes meias com o Arsenal do Alfeite, foi um percurso de centenas de metros rua abaixo percorrido por uma massa humana compacta que não se cansou de gritar palavras de ordem a reclamar por aquilo que é verdadeiramente importante para a estabilidade e a melhoria das condições de vida das pessoas: «emprego, salários, direitos e serviços públicos», como se podia ler na imensa faixa que abria o desfile ou nas inúmeras pancartas erguidas pelos que nele participavam.

Força decisiva

Razões de confiança na obtenção de um bom resultado da CDU – resultado que aliás está em construção, como insistentemente tem sido sublinhado – e que assentam em dados muito objectivos, como ficou patente nas intervenções proferidas no comício, dirigido por Luís Palma, dos candidatos Sofia Patrício, Ricardo Correia, Natacha Patinha e José Luís Ferreira. É que, frisou João Oliveira, «são cada vez mais aqueles que vêem na CDU a força que foi e é decisiva para melhorar as condições de vida e de trabalho»; «para assegurar o aumento geral dos salários»; «para garantir os direitos das crianças e dos pais», e assim «responder ao défice demográfico e travar a emigração dos jovens»; «para assegurar a dignidade dos idosos, combater a pobreza e as desigualdades, valorizar as reformas e as pensões»; «para defender o direito à saúde e salvar o Serviço Nacional de Saúde»; «para assegurar o direito à Educação, à Cultura e a mais e melhores Serviços Públicos»; «para assegurar o direito de todos à habitação»; «para assegurar a justiça fiscal»; «para promover um ambiente saudável e a preservação dos ecossistemas naturais»; «para dinamizar o desenvolvimento do País».

Mais, prosseguiu o membro da Comissão Política, o voto na CDU é o voto «para construir soluções, para fazer o que não foi feito», porque o PS assim não quis, significando, por outro lado, «o melhor seguro contra a direita e a política de direita», como ficou comprovado em 2015 ao «fechar a porta à direita», «quando outros já a tinham escancarado».

O voto que conta

Carreando razões que permitem sustentar a afirmação de que «o voto na CDU contou e muito» e que «conta e vai contar para o futuro como nenhum outro» para construir um futuro melhor, João Oliveira enumerou alguns desses momentos em que o voto na CDU e o papel das forças que a integram foram decisivos para conquistar avanços nos últimos anos. Foi assim, recordou, para melhorar salários, «ainda que aquém do necessário», para o aumento extraordinário das pensões em cinco anos consecutivos, para a valorização das longas carreiras contributivas, para a valorização do abono de família, para ampliar a protecção aos desempregados, para um alívio do IRS sobre os rendimentos do trabalho (designadamente dos mais baixos rendimentos e intermédios), para a adopção de medidas de combate à precariedade (apesar do PS ter procurado «limitar tanto quanto pôde»). 

Mas o voto na CDU contou e foi ainda decisivo, acrescentou, para assegurar a gratuitidade dos manuais escolares nos 12 anos da escolaridade obrigatória e para a redução do valor das propinas no Ensino Superior, para a redução das taxas moderadoras na saúde, para o alargamento da contratação de médicos e enfermeiros e para a redução de custos com os medicamentos.

Como contou e foi igualmente decisivo para a redução do preço da energia - «que não foi mais longe porque o PS se juntou ao PSD para o impedir», lamentou João Oliveira - e para a eliminação do Pagamento Especial por Conta dos micro, pequenos e médios empresários.

«O voto na CDU contou para tudo isto e muito mais. Medidas, muitas delas, que o PS nunca teve inscritas nos seus programas. Algumas delas, que o PS não queria e às quais se opôs, mas que acabaram por ser adoptadas, porque o PS estava condicionado e porque a CDU nunca desistiu delas», realçou o presidente do Grupo Parlamentar do PCP, lembrando  que o voto na CDU contou também ainda de forma decisiva quando, «na fase mais aguda da pandemia, houve que garantir os salários a 100% aos trabalhadores em lay off», tal como contou de forma decisiva quando se tratou de assegurar a «protecção social aos mais afectados pelos impactos da pandemia e de adoptar medidas de emergência no Serviço Nacional de Saúde».

Esclarecer e mobilizar

E se esta intervenção e o que dela resultou é um motivo de satisfação e orgulho e um factor acrescido de confiança, não pode deixar de ser também um forte estímulo para um esforço adicional dos activistas e simpatizantes da CDU no sentido de levar mais longe a batalha do esclarecimento nos dias que faltam para as eleições.

Essa foi também uma nota muito presente nas várias intervenções, não faltando em nenhuma o apelo à mobilização, à divulgação da mensagem. «Há muito por esclarecer e desmistificar», enfatizou José Luís Ferreira, observando que «pela frente temos uma caminhada que nos deve envolver a todos, enquanto activistas da CDU, para esclarecer, para alertar e para partilhar com as pessoas a mensagem e as propostas da CDU».

Porque, com o reforço da CDU, é possível responder aos problemas que enfrentamos» e é essa resposta que «pode trazer estabilidade à vida dos trabalhadores e do povo», reforçou João Oliveira, observando que o que está em causa «é escolher a política, as respostas, as soluções que vão ao encontro das aspirações de um a uma vida melhor».

Daí ter lançado um apelo para que no «dia 30 ninguém se deixe levar ao engano», esclarecendo que nesse dia «o que se decide é da eleição de 230 deputados», pelo que «é a eleição de deputados pela CDU que conta na hora de valorizar salários e reformas, defender direitos, salvar o SNS.»

E concluiu: «Dia 30 o voto na CDU é o voto mais decisivo para derrotar a direita. Cada deputado a mais da CDU é um deputado a menos nas ambições da direita e das maiorias absolutas.»