Este sábado, no Seixal, de visita ao Clube Desportivo e Recreativo Águias Unidos, em Foros de Amora, onde foi calorosamente recebido, João Oliveira pôde constatar a pujança do movimento associativo naquele concelho da Margem Sul, bem como o trabalho meritório desenvolvido por aquela colectividade, fundada em 1977, em prol da promoção da prática desportiva e do bem-estar da população, em estreita colaboração com a não menos notável acção da Câmara Municipal do Seixal.
Hoje com com cerca de dois mil sócios e perto de sete centenas de praticantes em modalidades que vão do taekwondo ao ténis, do atletismo ao cicloturismo, ou da dança ao futsal, o Águias Unidos é um exemplo vivo dessa energia, da vontade e do poder criador e de realização que emana do movimento associativo e popular, da disponibilidade e generosa entrega dos seus dirigentes. Mas também dos pais e famílias, da escola e, naturalmente, do Município do Seixal, como salientou o membro da Comissão Política, na breve intervenção proferida após visita à sede da colectividade a ao pavilhão desportivo onde, naquele preciso momento, estavam a decorrer actividades desportivas envolvendo muitas dezenas de jovens. Inaugurado em Janeiro de 2019, aquele pavilhão é, de resto, um testemunho concreto dessa interacção e do apoio do Município do Seixal, sob gestão CDU, às colectividades. Uma acção que é distintiva e sem paralelo, substituindo-se tantas vezes ao Estado a quem, por comando constitucional, cabe ter um papel-chave no apoio e dinamização do desporto, numa visão ampla e integradora da formação integral do indivíduo.
Sempre acompanhado pelo presidente do Águias, Manuel Sezões, e por uma comitiva integrada por dirigentes nacionais e locais do PCP e PEV e pelo presidente da Câmara e outros eleitos, João Oliveira pôde verificar como esse pavilhão, com um custo de 800 mil euros inteiramente financiado pela Câmara, está dotado das melhores condições para a prática desportiva e é exemplarmente gerido pela própria colectividade. Este, de resto, é um dos cinco pavilhões erguidos durante o último mandato autárquico, sendo que um sexto está já a ser construído no concelho.
Desta visita ficou assim claro que, num quadro geral de dificuldades e de fragilidades como é aquele que o movimento associativo atravessa – e que a epidemia expôs e agravou ainda mais - e na ausência do apoio que o poder central deveria dar, o contributo da autarquia tem sido decisivo para responder às reais necessidades da população.
E por isso não têm faltado na AR iniciativas do PCP para alterar este estado de coisas, nomeadamente pela adopção de medidas de apoio à retoma da actividades das colectividades. Medidas essas – adequado tratamento fiscal, por exemplo – que a Coligação PCP-PEV voltará a colocar na agenda parlamentar, assegurou João Oliveira.