Intervenção de Jerónimo de Sousa

Somos uma força de luta, de construção e obra com equipas capazes e projecto ambicioso

Comício CDU, Marinha Grande

Uma forte saudação a todos os presentes e ao povo do concelho da Marinha Grande, a todos os que connosco estão neste projecto democrático e unitário da CDU!

Permitam-me uma saudação especial nas pessoas dos candidatos da nossa Coligação à presidência da Câmara da Marinha Grande e Assembleia Municipal, respectivamente Alexandra Dengucho e Luís Marques Guerra, a todos os candidatos da CDU aos órgãos municipais e freguesias e ao conjunto dos nossos eleitos que nos diversos órgãos autárquicos, em situação de maioria ou em minoria, se empenham, com dedicação e competência, na tarefa de dar resposta e voz aos problemas das populações.

Uma saudação particular também aos muitos milhares de independentes que, neste concelho, neste distrito e no País – cerca de 15 000 candidatos -, abraçam este projecto da CDU ao serviço das populações. Mais de 40% do total de todas as listas e que traduzem bem a abertura da CDU para se constituir como espaço de acção convergente e de cooperação de numerosos cidadãos sem partido, determinados a agir lado a lado com os militantes do PCP, do PEV e dos activistas da ID para a solução dos problemas das populações. 

Não erraremos se afirmarmos que na CDU e nas suas listas há muitos mais independentes do que nas falsamente designadas listas de independentes que, na sua generalidade, são o refúgio de projectos pouco transparentes, de interesses económicos  ou de meras ambições pessoais. 

Permitam-me ainda que saúde e valorize a expressiva participação de mulheres e, em particular, o facto de, como é público, ser a CDU a força política com mais mulheres candidatas à presidência de câmaras municipais, como acontece em cinco dos concelhos deste distrito de Leiria, nomeadamente aqui na Marinha Grande. Uma presença que se alarga aqui com a candidatura à presidência da Assembleia de Freguesia da Marinha Grande, maioritariamente CDU em sucessivos mandatos.

Também e, antes de mais, não é possível deixar de assinalar e salientar o êxito político que constitui a apresentação de candidaturas da CDU a todos os municípios do Continente e da Região Autónoma da Madeira e a 16 dos 19 municípios da Região Autónoma dos Açores, envolvendo cerca de 40 mil candidatos e que confirmam a CDU como uma grande força nacional com incontestável presença na vida local e com uma importante intervenção nos problemas das populações.

Aqui estamos, dando mais um passo na afirmação da candidatura da CDU e determinados a avançar e alcançar a vitória no concelho da Marinha Grande!

Sabemos que é uma batalha exigente, porque exigentes são os nossos objectivos eleitorais, mas é uma batalha que queremos e podemos vencer, com o empenhamento e a determinação de cada um de nós, dos apoiantes, activistas e eleitos da CDU no esclarecimento e mobilização para o voto no próximo dia 26 de Setembro!

Sim, temos razões para ter confiança e para partir com confiança para esta batalha eleitoral que agora vai entrar na sua derradeira fase. 

A confiança de quem provou ser capaz de se assumir, como uma voz indispensável na defesa dos interesses das populações deste concelho e desta Região.

A confiança de quem tem um passado de realização nas autarquias e um projecto alternativo de esquerda no Poder Local que não deixam dúvidas quanto ao sentido e rumo da nossa intervenção na defesa do interesse público e das populações. 

E esta afirmação é tão mais evidente quando se olha em redor, para o conjunto dos concelhos desta região e não se distinguem, na sua gestão e na suas políticas, os concelhos de maioria PS e dos concelhos de maioria PSD, pese o esforço do PS de se colocar à esquerda em palavras, para iludir as suas verdadeiras opções e orientações. 

Ninguém se iluda, o voto num projecto alternativo e de esquerda é voto na CDU!

Mas a confiança também de quem tem candidatos com experiência, capacidade de realização e provas dadas na defesa dos interesses das populações, conhecedores da realidade, dos problemas e dos desafios que se colocam ao desenvolvimento deste concelho e de cada uma das suas freguesias.  

Sim, temos candidatos, gente séria e dedicada e temos um projecto distintivo – o reconhecido projecto da CDU -, assente no trabalho, na honestidade e na competência, como solução e força alternativa quer a PS, quer a PSD e CDS e seus sucedâneos ou ao BE!

A única força que nesta terra está verdadeiramente preparada, com experiência e em condições de assumir todas as responsabilidades que a população lhe queira confiar!

Sim, temos um projecto distintivo e alternativo que está para além da mera soma de propostas e ideias e que não deixa dúvidas quanto ao sentido e rumo da nossa intervenção na defesa do interesse público e das populações. 

Um projecto de uma força que assume e luta pela participação como um factor essencial de uma gestão democrática, assegurando o envolvimento efectivo das populações na definição das principais opções da política autárquica, nomeadamente no domínio do planeamento. 

Que impulsiona e se bate pela concretização de uma gestão integrada que assegure a construção de espaços urbanos humanizados, ambientalmente equilibrados e dotados dos equipamentos e dos programas para a sua utilização e animação indispensáveis a uma vida social e colectiva. 

Um projecto que promove uma gestão do território que, garantindo um desenvolvimento equilibrado, salvaguarde a defesa do interesse público e colectivo da pressão especulativa e defenda o espaço público. 

Que fomenta uma política local visando assegurar a valorização cultural e desportiva das populações. 

Um projecto que se distingue pela sua posição intransigente de defesa dos serviços públicos, de todos no acesso à saúde, à protecção social e à mobilidade, ao transporte e em defesa da água enquanto bem público. 

Somos uma força com um projecto distintivo e alternativo pela clara recusa de opções de privatização que têm dominado na política prosseguida por PS, PSD e CDS no País nos mais diversos domínios.

Um projecto que não negligência, antes presta atenção aos trabalhadores das autarquias, defendendo os seus direitos, valorizando o seu trabalho e as condições de segurança em que exercem as suas funções.

Uma força que se distingue pela defesa e salvaguarda do património histórico e natural. 

Uma força que defende um Poder Local verdadeiramente representativo das populações. Um Poder Local assente num verdadeiro projecto descentralizador – onde está presente também a regionalização - e não um arremedo de descentralização como o que propõe o PS e quer impor às autarquias.

As próximas eleições autárquicas constituem uma batalha política de grande importância pelo que representam no plano local, mas também pelo que podem contribuir no plano nacional para melhor defender os interesses dos trabalhadores e do povo. 

Hoje está cada vez mais claro que não são só as freguesias e os concelhos deste País que ficam a ganhar com a intervenção e o reforço da CDU.

É o País que precisa da intervenção e acção reforçadas do PCP e da CDU, como o comprova a vida política nacional destes anos mais recentes, com a sua intervenção dirigida à recuperação de direitos e condições de vida usurpados por diversos governos de PS, PSD e CDS e pelos seus acordos com a Troika 
estrangeira.

Uma intervenção e acção decisivas que se tem mantido nestes tempos de epidemia, para assegurar melhores condições de prestação de serviços de saúde e de vida aos que foram atingidos por medidas injustas e pela gula exploradora do grande capital.

É essa intervenção e acção, juntamente com a luta dos trabalhadores e das populações que tem permitido, nestes tempos difíceis para o nosso povo, conter e minimizar uma degradação maior das condições de vida.          

Sim, foi pela acção, intervenção e trabalho do PCP que no presente ano um milhão e novecentos mil pensionistas conseguissem ter aumentos de pensões.

Uma luta que não pode, nem vamos deixar ficar por aqui!

O PCP vai continuar a lutar pela concretização em 2022 de aumentos de todas as pensões e reformas, repito para todos, bem como de outras importantes propostas que visam melhores pensões e condições de vida dignas, com   mais saúde, mais e melhores equipamentos e serviços de apoio aos idosos  - centros de dia e de convívio, apoio domiciliário e lares – que respondam às suas  necessidades. 

Recorda-se que o PS e o PSD inviabilizaram um aumento para as reformas acima dos 658 euros, como o PCP propunha, o que é inaceitável e uma injustiça para estes reformados e pensionistas que descontaram ao longo de anos para a segurança social e cujo montante da reforma se mantêm inalterável desde a data em que se reformaram.  

Mas foi também pela acção e intervenção do PCP que foi possível assegurar o pagamento dos salários a 100% aos trabalhadores em lay-off desde o princípio do ano; garantir a 200 mil pessoas abrangidas pelos apoios dirigidos aos trabalhadores independentes e outras pessoas sem protecção social, mas também a mais de 50 mil trabalhadores desempregados que viram o seu subsídio de desemprego prolongado. 

Foi pela acção do PCP que cerca de 20.000 crianças ficaram abrangidas pela  gratuitidade das creches. 

Medida que queremos ver efectivamente concretizada e, sobretudo, ampliada para esse objectivo que o PCP defende de creches gratuitas para todas as crianças. 

Na verdade, quando outros faltaram, o PCP não faltou com a sua intervenção e persistência para garantir neste ano de 2021 respostas que a gravidade da situação exigia. 

O que se alcançou com a nossa determinação contrasta com os atrasos e as limitações com que o Governo tem colocado para entravar a concretização de um conjunto significativo de outras medidas inscritas no Orçamento do Estado. 

Ou seja, o que era automático e o Governo não podia empatar entrou em vigor.

Em quase tudo o resto é o que se vê. Atrasos, desculpas, fingir que faz mas não faz. 

Mas aí os temos a agitar de novas promessas, o acenar dos milhares de milhões, a tentativa do PS de condicionar e chantagear os eleitores com esses investimentos. 

Sim, há muitos anúncios, mas a verdade é que os problemas se arrastam, sem solução.

Não sendo uma situação exclusiva da Região Oeste, mas do País, são diversos os problemas sentidos pelas populações quando precisam de recorrer a cuidados de saúde nas unidades do Serviço Nacional de Saúde.

Dificuldades que são o resultado de anos e anos de desvalorização do serviço público e de uma estratégia que passa por favorecer o crescimento dos grupos económicos da saúde, transferindo para estes parte significativa da prestação de cuidados que são da responsabilidade do SNS. 

Estratégia que passa pela desvalorização profissional e salarial dos profissionais do SNS, criando as condições para que muitos destes optem pela emigração ou por se transferirem para os grupos económicos da saúde cuja lógica de funcionamento é a doença.

Desta forma, os arautos do primado do privado na saúde, vão garantindo a redução de algumas actividades no serviço público com o encerramento e transferência de valências e, por esta via, a transferência de uma parte significativa da prestação de cuidados para as unidades dos grupos privados.

Ainda há pouco estivemos de visita ao Centro de Saúde de Peniche, onde faltam médicos e enfermeiros o que deixa mais de 1700 utentes sem médico de família. 

Mas este não é um problema apenas de Peniche ou da Marinha Grande onde mais de 6600 utentes não têm médico de família. Se considerarmos apenas os concelhos do distrito integrados nos ACES Oeste Norte e ACES Pinhal Litoral, mais de 61.000 utentes não têm médico de família.

São estes profissionais – médicos, enfermeiros, assistentes operacionais, assistentes administrativos e outros técnicos superiores de saúde - , que garantiram o acompanhamento de mais de 1 milhão de pessoas afectadas pela COVID-19, pondo em risco a sua própria saúde, que estão a fazer um esforço enorme de recuperação dos atrasos verificados, são estes mesmos profissionais que têm sido injustamente tratados pelo actual Governo e os que o antecederam. 

Não bastam palavras de agradecimento e palmadinhas nas costas. O que é preciso é dar-lhes uma carreira valorizada, condições de trabalho e salários dignos.

Mas o investimento necessário não se coloca só no plano dos profissionais, também nos equipamentos subsistem atrasos que urge ultrapassar.

Por exemplo, há muito que se fala na necessidade do novo Hospital do Oeste. Depois de todos estes anos, de muitas declarações oficiais sobre a sua importância, ainda nem sequer o seu perfil foi estudado e, por isso, nem a execução do projecto foi lançado.

Uma situação que leva a que apenas 35% dos doentes desta região sejam atraídos para os hospitais existentes devido à falta de valências, pelo que a maioria são atendidos sobretudo em Lisboa no Hospital de Santa Maria, com todos os custos que têm para os utentes da região.

Mais do que fazer de conta que anda, mas fica tudo na mesma, ao Governo do PS exigem-se medidas concretas e menos demagogia. Contratar os profissionais em falta, avançar com o perfil do hospital e lançar o projecto, é um imperativo para garantir que rapidamente a população tenha acesso garantido aos cuidados de saúde.

Agora, que se anunciam bazucas de milhões que se avance decididamente  e não se arraste mais a solução para a caótica situação que se vive na Segurança Social, onde continuam a faltar centenas de trabalhadores. Um problema que o PCP quis resolver e o PS votou contra.

Em alternativa criaram-se procedimentos tecnologicamente inacessíveis para a esmagadora maioria da população, que estão na origem de atrasos na atribuição de direitos sociais que deixam milhares de trabalhadores e reformados sem rendimento ou com rendimentos insignificantes, de que são exemplo 
os trabalhadores independentes que estão a viver situações dramáticas. 

O grande capital continua por todo o lado a aproveitar a epidemia em seu favor e assegurar os seus interesses imediatos de acumulação e atingido os trabalhadores e as diversas camadas do nosso povo.  

Um aproveitamento que se vê, desde logo na sua acção, nomeadamente para atacar salários, degradar horários, precarizar ainda mais relações de trabalho, despedir e atacar os direitos dos trabalhadores, aumentar preços nos bens e serviços essenciais, como nos combustíveis e energia e nas suas grandes operações em curso visando a concretização nos mais diversos sectores de volumosos despedimentos colectivos.

O último anunciado foi na Saint Gobain Sekurit (a ex- Covina) a semana passada. Falo neste, poderia falar na banca, na Altice e noutros, porque em terra de vidreiros a Covina não é uma desconhecida, apesar de estar longe e o drama vivido pelos seus trabalhadores é certamente sentido e em solidariedade com a sua luta que nesta terra nunca faltou.    

Este é um exemplo de mais um despedimento sem qualquer base económica, como são os outros e as insolvências programadas que aí estão, concebidas pelas grupos económicos pelas multinacionais e com pretexto na epidemia para se apropriarem de milhões de fundos públicos e agravar a exploração. 

Alegaram prejuízos, mas a verdade é que o conjunto das empresas do grupo tiveram  ano de 2020  mais de mil milhões euros de lucro.

Este anúncio é mais uma prova das consequências da política de direita de desvalorização do trabalho, dos trabalhadores e da produção nacional, que continua.

A situação mostra que a política do Governo PS e as suas opções, convergências e cedências ao grande capital, ao PSD, CDS e aos seus sucedâneos não serve.

É isso que justifica que o PS continue a não querer garantir os direitos dos trabalhadores, que se oponha à eliminação das normas gravosas do código do trabalho, que continue a assistir aos despedimentos colectivos, ou que carimbe sem pestanejar encerramentos de empresas.

Os interesses dos trabalhadores e do povo, o futuro do País exigem outro caminho e outras soluções que passam por valorizar os salários, promover o emprego, defender a produção nacional.

Temos afirmado que o aumento geral dos salários de todos os trabalhadores e a valorização das suas carreiras e profissões é uma emergência nacional! 

É inaceitável que trabalhadores especializados, com elevadas responsabilidades ganhem  pouco acima do salário mínimo. 

É inaceitável que trabalhadores com uma experiência profissional de vinte ou trinta anos tenham salários que estão equiparados ao salário mínimo e cuja carreira e empenho profissional ao longo de décadas sejam completamente anuladas. 

É inaceitável que trabalhadores jovens com elevadas qualificações  recebam salários baixos. 

O aumento geral de salários para todos os trabalhadores é importante para os trabalhadores, mas é essencial para o País, para a recuperação e crescimento da economia e do mercado interno, para fixar as populações. 

É necessário que o salário mínimo suba para os 850 euros, tal como é  necessário também um aumento significativo do salário médio. 

Não há futuro para Portugal com baixos salários, desigualdades e pobreza.  

Os últimos anos, apesar das insuficiências, mostraram que é possível avançar, vamos então com unidade, organização e luta conseguir novos avanços!

Novos avanços que precisam da luta, mas também de um PCP e de uma  CDU reforçada para dar força a este combate!  

Há muito a fazer para pôr fim ao atrasos verificados no País e aos retrocessos sociais em resultado dos baixos salários, das baixas reformas, do desemprego e da precariedade, mas também para garantir o investimento necessário ao desenvolvimento local e regional.

Todos temos consciência que na sociedade portuguesa se manifestam grandes atrasos e problemas que se traduzem e manifestam em crónicos défices estruturais, mas também acentuadas desigualdades sociais e regionais que se foram acumulando em resultado de décadas de política de direita de Governos de PS, PSD e CDS e agora agravadas. 

Aqui neste distrito de Leiria é bem exemplo de um território que, tal como o País, está confrontado com acentuadas e cavadas desigualdades sociais e intra-regionais. 

Um distrito que, apesar de estar no litoral, evolui a várias velocidades, onde crescem e se aprofundam os fenómenos da desertificação numa parte significativa do seu território, como é o caso dos cinco concelhos do Norte do distrito e outros seguem o perigoso caminho da contínua perda da população.

Os dados preliminares dos Censos de 2021, recentemente publicados, mostram bem isso. Mostram esse distrito dos grandes desequilíbrios e assimetrias territoriais, resultado de anos e anos de políticas de direita de PS, PSD e CDS.

Uma política, onde pontificam, entre outras, políticas agrícolas nacionais e comunitárias destruidoras da produção nacional e do emprego, políticas de ataque aos serviços públicos, baixos níveis de investimento público e as políticas de privatização das empresas públicas orientadas apenas para a obtenção do máximo lucro e não para a resposta à satisfação das necessidades das populações.

Política desastrosa que há muito pôs em causa o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional.

Estamos aqui, no coração de uma região que revela toda a importância que a floresta tem no nosso País, com a dor ainda presente, de que falou a nossa candidata, da destruição da Mata Nacional, meses depois dos brutais incêndios que atingiram outros concelhos do distrito, designadamente Pedrógão, Figueira dos Vinhos e Castanheira de Pêra, alguns desses concelhos onde a desertificação e a perda contínua de população está expressa.

Daí para cá, para além da política de perseguição aos pequenos e médios produtores florestais, das promessas e dos anúncios, entre os quais o da maior Reforma Florestal desde o tempo de D. Dinis, não se assegurou o ordenamento necessário, não se interveio na questão central do preço da madeira, que é semelhante ao de há três décadas atrás, impedindo a gestão da floresta, não se assegurou a criação das equipas de sapadores florestais em falta, não se garantiu a reconstituição do corpo de Guardas Florestais.

Aqui mesmo, a Mata Nacional do Pinhal de Leiria, continua a marcar passo na sua recuperação, apesar das dezenas de milhões de euros de receita em madeira vendida.

Não nos espantamos, pois que recorrentemente assistamos a grandes incêndios, de que estas zonas não estão livres, em condições específicas.

Há défices estruturais muito graves no nosso País. Olhem mais para o défice de investimento na Floresta, do que para o défice orçamental e poderão contar com o PCP nessa batalha.

A correcção desta situação exige um leque amplo de políticas integradas e dinamizadas regionalmente, onde a revitalização das economias, a reconstrução do aparelho produtivo e a criação de emprego com direitos e condições para uma vida digna sejam uma realidade. 

Sim, é preciso dar outra perspectiva de futuro aos jovens, aos trabalhadores, aos pescadores, aos agricultores, aos micro, pequenos e médios empresários, às populações.   

Há alternativa. O tempo é de opções que respondam aos problemas do povo e do País. 

Agora que falta já menos de um mês desta importante batalha eleitoral e não podemos descansar! 

Daqui até às eleições é tempo de esclarecer, mobilizar e convencer!

Somos uma força de luta, de construção e obra, uma força que perspectiva, projecta e constrói o futuro. 

Temos equipas capazes e temos projecto. Vamos em frente! 

Determinados e confiantes, vamos construir a vitória da CDU, a vitória da população do concelho da Marinha Grande e, ao mesmo tempo, com mais CDU acrescentar força à luta e à razão de todos os que aspiram a uma outra política, patriótica e de esquerda no plano nacional!

Sim, vale a pena votar CDU!