Encontro com a população de Bencatel

Vila Viçosa precisa da CDU

Depois do almoço em Montemor-o-Novo, a comitiva da Coligação PCP-PEV rumou a Bencatel, «terra de gente séria e de trabalho» onde, salientou o cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal de Vila Viçosa, «em dez actos eleitorais realizados para as autarquias, a CDU ganhou sempre».

Confiante no juízo do povo, Manuel Condenado prosseguiu lembrando que as sucessivas maiorias conquistadas pela Coligação estão alicerçadas no trabalho realizado em prol do bem-estar da população e do desenvolvimento local. «Resolveu-se o problema do abastecimento de água», avançou-se «na reabilitação urbana e construíram-se fogos de habitação social», manteve-se o apoio às camadas mais carenciadas e ao movimento associativo e juvenil.

Ao contrário da intervenção da CDU em Bencatel, a gestão camarária do PS, que conquistou a CM de Vila Viçosa em 2009, está marcada pela «destruição da capacidade de intervenção municipal e pelo empobrecimento do nosso concelho», acrescentou Manuel Condenado.

«Prometeram tudo a toda a gente. Hoje, a desilusão é generalizada» em resultado «da destruição do caminho de progresso que a CDU vinha construído. O concelho regrediu», concluiu o primeiro candidato da CDU à CM de Vila Viçosa.

A andar para trás está, igualmente o País, notou, por seu lado, Jerónimo de Sousa. Perante mais de uma centena de pessoas, o Secretário-Geral do PCP acusou PSD, CDS e PS, subscritores do Pacto de Agressão, de promoverem a destruição de Portugal, o empobrecimento e exploração do povo e dos trabalhadores. «Se não lutarmos, dão cabo do resto», advertiu.

Pegando no exemplo da água pública, Jerónimo de Sousa insistiu que, nas próximas eleições, para além da escolha dos candidatos para as câmaras e assembleias municipais e de freguesia, é necessário penalizar os partidos da política das troikas.

O PS subscreveu o chamado memorando de entendimento onde a privatização da água está contemplada. «Ou rasga o que assinou, ou então anda aqui pelos distritos [do Alentejo] a mentir às populações», concluiu.