Jerónimo de Sousa em Moura e Aljustrel
Praças de resistência
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Domingo, 15 de Setembro de 2013Poucas devem ser as candidaturas que, como as protagonizadas pela CDU, fazem do contacto directo, na rua, olhos nos olhos, falando com verdade e sabendo ouvir o nosso povo e disso retirando ensinamentos, uma forma de estar e um hábito corrente, ao qual se dá continuidade em campanha eleitoral.
Jerónimo de Sousa insistiu nessa matriz diferenciadora do PCP-PEV durante o périplo pelo Alentejo. E isso voltou a verificar-se nas duas iniciativas que se realizaram a meio da tarde e ao início da noite de domingo.
Primeiro em Moura, num encontro com populares no Largo General Humberto Delgado, seguido de uma visita à Feira na qual foi acompanhado por candidatos da Coligação às autarquias locais, entre os quais os cabeças de listas à Câmara e à Assembleia municipais, Santiago Macias e José Maria Pós-de-Mina, respectivamente, bem como por muitos activistas e apoiantes.
Depois, em Aljustrel, num comício ao ar livre, de portas abertas a todos os que nele quiseram participar - e foram muitos, mesmo muitos. Ali, na Praça da Resistência, houve gente mobilizada, sim. Mas ao contrário de outras candidaturas, ninguém ali foi pago. Todos foram de vontade e com a vontade de prosseguir o combate em torno de uma candidatura que, sublinhou José Godinho, primeiro candidato à Assembleia Municipal, «está disponível e determinada» em alcançar um objectivo «que está ao nosso alcance»: reconquistar a Câmara Municipal.
Razões para devolver a Aljustrel uma gestão CDU não faltam. Não só é extensa «a lista de obras e investimentos feitos» enquanto a Coligação esteve à frente dos destinos do município, como, o que caracteriza o mandato do PS é «uma gestão sem estratégia», marcada «pelo compadrio» e por «medidas avulsas», resumiu Manuel Camacho, cabeça de lista à Câmara Municipal de Aljustrel.
Procurando esconder esta realidade, «os nossos adversários propagandeiam a mentira. Dizem que realizaram 90 por cento das promessas eleitorais. Nem 30 por cento realizaram, e, mais grave, Aljustrel perdeu oportunidades» e «ficou mais pobre», acrescentou.
Para além de dar combate, com seriedade, à estratégia de «deitar areia para os olhos dos aljustrelenses», como acusou Manuel Camacho, importa, nestas duas semanas de campanha eleitoral, «apresentar as nossas propostas para resolver os problemas de Aljustrel», referiu, por sua vez, o Secretário-geral do PCP.
Problemas agravados, nestes últimos dois anos, pela política das troikas, aplicada pelo Governo PSD/CDS, mas sobre a qual o PS tem responsabilidades e está comprometido, e, por isso, não pode «ser ilibado» na hora de votar.
«O voto vale muito, e o pior que podiam fazer [as vítimas do Pacto de Agressão] era confiar em quem inferniza a sua vida», disse ainda Jerónimo de Sousa, apelando ao voto na CDU.
Voto em quem tem estado sempre ao lado dos trabalhadores e das populações, em quem não se esconde da luta à espera que o poder lhe caia no colo, como o PS, acusou.