Hipoteca sobre os Cidadãos e as Instituições
Carlos Pinto de Sá
- A desastrosa gestão PS é patente na ruinosa situação económica do Município de Évora. Do Relatório de Gestão/2012:
- Dívida oficial: € 75 milhões de euros;
- Prazo médio de pagamento: 590 dias;
- Resultado líquido negativo: € 10,7 milhões de euros.
O Governo declarou o Município de Évora em “desequilíbrio financeiro estrutural”, isto é, em falência técnica, nunca antes verificada.
Como se chegou a este caos, sem obra de monta e sabendo-se que a Câmara vendeu património? Há negócios ruinosos: p.ex., a entrega da água e saneamento em alta às Águas de Portugal (AdP) ou o contrato na Educação que transferiu para a CME responsabilidades sem meios suficientes ou a Arena. Mas a causa fundamental reside num modelo de gestão de inspiração neo-liberal, centralizador, tutelar, subserviente ao poder central, desprezando serviços públicos, trabalhadores e cidadãos, servidor de interesses particulares ou de grupo.
A falência técnica da CME condicionará por muitos anos a autonomia e a capacidade operacional e de investimento da Câmara. Mais preocupante ainda:- A gestão PS celebrou um empréstimo com o Governo, chamado PAEL. Dos € 32 milhões de euros para dívidas, cerca de € 20 milhões vão para a AdP;
- O PAEL prolonga-se por 20 anos, com taxa de juro 15 pontos base acima do que o Estado paga e obriga o Município a colocar no máximo ou “optimizar” impostos, taxas, tarifas e preços municipais.
A gestão PS consegue assim um triste feito: impõe uma hipoteca para décadas, já em execução, aos cidadãos, às instituições locais, à vida no concelho!
Precisamos de uma nova política, de um novo governo municipal que enfrente a situação, que retire o Município da situação de falência técnica que a todos penaliza!
Carlos Pinto de Sá
Versão reduzida publicada no Diário do Sul de acordo com informação recebida deste órgão de comunicação “No cumprimento de instruções da Comissão Nacional de Eleições, em matéria de Opinião (não podem assumir uma forma sistemática de propaganda de certas candidaturas ou de ataque a outras) o que e de acordo com a lei, nos limita e condiciona a publicação de determinados textos, peço pois a vossa melhor atenção aos textos a enviar para publicação pois terão de cumprir esta regra e não poderão ultrapassar os 1.500 caracteres”.
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